O Sindicato dos Médicos do DF se irritou com a determinação da Secretaria de Saúde do DF de que todos os profissionais lotados na atenção primária devem cumprir parte da carga horária em unidades de pronto-socorro. E disponibilizou um requerimento para que os médicos “que se julguem desatualizados ou despreparados” para atuar em emergências protocolem nas superintendências responsáveis pelas unidades de lotação original.
Medida “atabalhoada”
O presidente do SindMédico-DF, Gutemberg Fialho, diz se preocupar com a falta de um programa de atualização dos profissionais para atendimento nas emergências. “É mais uma medida atabalhoada do governo, que cria insegurança profissional para médicos e demais profissionais da saúde e que implica em risco para os pacientes”, aponta.
Injustiça
Em depoimento na CPI da Saúde, o defensor público André Moura, que participou da Operação Drácon, criticou a exoneração do ex-chefe da assessoria de imprensa da Secretaria de Esporte, Caio Barbieri, depois de levar as denúncias da sindicalista Marli Rodrigues à alta cúpula do Palácio do Buriti. “A pessoa mais injustiçada até o momento foi ele, que foi o responsável por unir todos os elos da investigação e foi demitido como punição. Foi uma monstruosidade”, disse.