Os sinais estavam dados. O Governo do DF ignorou. E persiste em insistir no diálogo de que não tem dinheiro e ignora os servidores públicos e as reivindicações deles. Em um almoço que reuniu pelo menos 20 sindicatos que representam servidores públicos do DF, nesta semana, as entidades definiram que, para enfrentar o governo de Rodrigo Rollemberg, precisam amplificar as críticas.
Rôney à frente
À frente dos insatisfeitos, está o deputado federal Rôney Nemer (PP-DF), que organizou o encontro. O parlamentar tem se posicionado de forma mais crítica em relação ao Palácio do Buriti, como parte de uma estratégia montada pelo ex-vice-governador Tadeu Filippelli, padrinho político de Rôney e pretenso candidato ao Governo do DF em 2018.
Pior momento
No almoço de ontem, os presidentes dos sindicatos decidiram buscar apoio de movimentos sociais. Em discursos acalorados, expuseram queixas e alegaram enfrentar o pior momento já vivido no funcionalismo público da capital.
Movimento Brasília Novos Rumos
Um novo encontro deve definir os próximos passos da frente oposicionista, que deve se chamar Movimento Brasília Novos Rumos. A criação de uma federação que organize os sindicatos envolvidos foi aventada pelo presidente do Sindireta, Ibrahim Yusef. O assunto também estará em pauta. Uma coisa, no entanto, já é carta: as dores de cabeça de Rollemberg devem aumentar.
Pelo menos 20 sindicatos
Foram ao encontro de Rôney Nemer o Sindepo, o Sinttar, o SindSaúde, o Sindetran, o Sindsse, o Sindpen, o Sindical, o SAE, o Sindifisco, o Sindicato dos Odontológicos do DF, o Sindireta, o Sindser, o Sindder, o Sindfaz, o Sincaar, o Sindafis, o Sindvet, o Sindccad, o Sindenfermeiros e o Sindate.