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Brasília

Sandra Faraj: quebra de decoro

Arquivo Geral

08/07/2016 7h01

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O pedido de explicações a um professor da rede pública feito pela deputada distrital Sandra Faraj (SD) tem dado o que falar. Depois de questionar o diretor de uma escola de Ceilândia sobre o assunto abordado em sala de aula, ela tem recebido uma enxurrada de críticas, principalmente pelas redes sociais. É óbvio que há os que compartilham do mesmo pensamento dela e apoiam que haja controle sobre os conteúdos abordados por professores nas escolas – não concordam com a abordagem de quaisquer temas que envolvam homossexualidade, homofobia etc. Vai entender… A deputada federal Erika Kokay (PT-DF) protocolou, ontem, uma representação por quebra de decoro parlamentar contra a parlamentar na Câmara Legislativa do DF.
Regimento ferido
Acompanhada de representantes do movimento LGBT, do Sindicato dos Professores do DF (Sinpro-DF), do Conselho de Direitos Humanos do DF e do Conselho Regional de Psicologia do DF, Erika protocolou o documento. No texto, a deputada sustenta que Sandra Faraj, ao enviar ofício a um colégio para pedir informações a respeito de um trabalho escolar que tratava da temática da diversidade sexual e homofobia, feriu o regimento interno da Câmara Legislativa, segundo o qual somente a Mesa Diretora pode encaminhar pedidos de informações.

Até a perda do mandato
Para Erika, é plenamente cabível, neste caso, sanção administrativa, disciplinar ou política, podendo a parlamentar ser punida com medida disciplinar de advertência, censura ou mesmo a perda do mandato parlamentar. Além de ilegal do ponto de vista formal, a petista diz, ainda, que o pedido de esclarecimento é impertinente, pois tem caráter claramente discriminatório.

Arraiá dos Delegados
O Sindicato dos Delegados de Polícia do DF (Sindepo-DF) promove, amanhã, a partir das 19h, o Arraiá dos Delegados. E avisa: vai ter brinquedos, pipoca, algodão doce e muito mais. Será no Clube da Adepol.

Tá falado

“A parlamentar (Sandra Faraj) diz que está proibido a qualquer docente abordar temas relacionados às questões de gênero ou orientação sexual em sala de aula, quando na verdade a liberdade de aprender e ensinar é um princípio Constitucional, além do Plano Nacional de Educação (PNE) ser límpido em suas diretrizes quando diz que é necessário promover o respeito aos direitos humanos, à diversidade e à sustentabilidade ambiental.”

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