No fundo, no fundo, os policiais civis sabiam que, dificilmente, alguma promessa concreta faria a atual gestão sobre a equiparação salarial da categoria com a Polícia Federal. Imagina só o escândalo que seria prometer reajuste para uns e dar calote em outros, em um tempo em que se cogita parcelar salários. No Palácio do Buriti, como era de se esperar, não há promessa. O governo, diz a Comunicação de Rollemberg, se dispôs a receber os representantes sindicais. “Apenas isso”.
Nem para o ano que vem
Os representantes do governo foram claros ao dizer que nem para o ano que vem é possível prometer a paridade.
Greve à vista
Diante da falta de expectativa de negociação, o Sindicato dos Policiais Civis do DF (Sinpol-DF) informa que está mantida a Assembleia Geral Extraordinária marcada para terça-feira, às 14h, na Praça do Buriti, com indicativo de greve.
Desencontros
Ontem, na reunião de representantes da Polícia Civil, do deputado federal Roney Nemer (PMDB) e dos distritais Cláudio Abrantes (sem partido) e Wellington Luiz (PMDB) com os secretários Leany Lemos (Planejamento), Wilson de Paula (Fazenda) e Sérgio Sampaio (Casa Civil), a categoria questionou a falta de recursos alegada pelo governo, ao lembrar que o ex-secretário de Fazenda, João Antonio Fleury, tinha dito, há alguns meses, que havia dinheiro em caixa e que a decisão sobre a paridade seria política. “É por isso que ele foi demitido”, disparou a secretária.
Dois anos de atraso
O Governo do DF começou a pagar as licenças-prêmio convertidas em pecúnia aos professores aposentados em 2015. Para o Sindicato dos Professores do DF, já são dois anos de atraso.