A sessão era para homenagear os enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem. Mas se tornou palco de críticas ao Governo do DF – e, principalmente, à atual gestão da Saúde. “Este governo quer contratar sem concurso público e realizar compras sem licitação, privatizando nossos hospitais. E o tratamento dispensado aos técnicos de enfermagem é o pior possível, já que essa foi a única categoria que teve o salário cortado por causa da greve. O mesmo governo que cobra é um péssimo pagador, pois as horas extras devidas aos técnicos de enfermagem nunca foram pagas”, reclamou a deputada Celina Leão (PPS).
Não à terceirização
No evento, Raimundo Ribeiro (PPS) convocou os servidores da Saúde a “continuarem unidos contra a terceirização promovida pelo governo”.
Avaliações em debate
Representantes de sindicatos debateram, ontem, o Projeto de Lei Complementar 106/2017, que estabelece avaliações individuais periódicas dos servidores e que podem culminar até em demissão. “É inadmissível que um projeto possua todas as características de perseguição e não de avaliação sistemática do servidor, para que sua atividade seja melhorada ou corrigida”, disse o deputado Wellington Luiz (PMDB), no encontro.
Ataque formal
O peemedebista promete “atacar formalmente” a proposta, classificada por ele como “nefasta” e que torna vulnerável o servidor, “que pode poderá estar sujeito à avaliação por parte de pessoas alheias ao quadro da carreira”. E diz que a pretensa lei pode se tornar “uma arma de uso meramente político e de medo contra o trabalhador”.
