Com parte das auditorias realizadas pelo Tribunal de Contas do DF, o presidente da Corte, conselheiro Renato Rainha, tem visitado frequentemente os hospitais do DF. A conferência das escalas de médicos plantonistas com a disponibilizada pela secretaria, a afixada nas emergências e os médicos realmente presentes nas unidades é uma das tarefas do conselheiro, que faz questão de cumprimentar todos os médicos. “Eu sempre dou um ‘bom dia’ a cada um”, conta Rainha. Até agora, já foram inspecionados os hospitais de Sobradinho, Gama, Ceilândia, Asa Norte, Santa Maria e Paranoá. A intenção é continuar com as visitas nos próximos dias. O presidente costumar dar “bom dia”. Mas observa que pode ser “boa tarde” também.
Mobilização na CGU
Servidores da Controladoria-Geral da União (CGU) se organizam para mais um ato de protesto amanhã. No 41º dia de luta, eles mantém a posição contrária à Medida Provisória 726/2016, com um ato público nacional. Em Brasília, a mobilização será em frente ao órgão, a partir das 14h30. No sétimo protesto promovido pelo Sindicato Nacional dos Analistas e Técnicos de Finanças e Controle (Unacon Sindical), a categoria tenta fazer com que o governo revise o texto publicado em 12 de maio que altera o nome do órgão para Ministério da Transparência, Fiscalização e Controle e retira a vinculação do órgão da Presidência da República.
Os tempos estão muito mudados
Em balanço das ações do primeiro semestre da gestão de Jeizon Silvério à frente do Sindicato dos servidores do Poder Legislativo e do Tribunal de Contas do Distrito Federal (Sindical), a entidade faz um registro do que mudou com a chegada do “jovem advogado, consultor legislativo e professor universitário com sólida formação acadêmica”: “Se no passado, para ser dirigente sindical, exigia-se um perfil de barba por fazer, camiseta folgada, calça jeans e pertencimento ‘às classes operárias’, a maioria dos servidores da Câmara e do Tribunal de Contas optaram por outro estilo: barba bem feita, terno bem cortado e ocupante de um dos cargos mais desejados da administração pública”.
Exploração dos terceirizados
Para o sindicato que representa os trabalhadores terceirizados do DF, o Sindiserviços, o Governo do DF economiza às custas das demissões de “centenas de pais e mães de família” que trabalham nos serviços de limpeza e conservação dos órgãos públicos locais. Com a drástica redução do quadro de trabalhadores, há, conforme a entidade, exploração da mão de obra, já que os trabalhadores que ficaram são sobrecarregados e se submetem a isso para conseguir se manter no emprego. O sindicato diz aguardar uma audiência no Ministério Publico do Trabalho (MPT) para tratar do assunto.
