A despeito de todo o discurso de crise financeira, agora que o governo está fora do limite prudencial para gastos com pessoal imposto pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), acendeu a luz da esperança de quem espera por nomeação no serviço público. Depois de elaborar requerimento para cobrar um cronograma de nomeações dos concursados, ontem, o deputado distrital Cláudio Abrantes (sem partido) foi à Secretaria de Saúde pedir explicações sobre o assunto. E ouviu do secretário Humberto Fonseca que foi encaminhada à Secretaria de Planejamento uma relação com 558 nomeações para vagas deixadas por aposentados. A previsão, conforme o chefe da pasta, devem ocorrer ainda este ano.
Categorias
Os mais de 500 servidores devem ser nomeados entre categorias como médico clínico geral, médico da família, odontólogo, enfermeiro, biomédico, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, assistente social, técnico administrativo, técnico em patologia e técnico em enfermagem.
Teletrabalho ampliado
Após dois anos de vigência, o Conselho Superior da Justiça do Trabalho alterou regulamentação do teletrabalho. Se, antes, apenas os servidores com deficiência ou que apresentavam dificuldade de deslocamento tinham prioridade para optar pelo teletrabalho, com a alteração da resolução, acrescentou-se à lista os servidores que tenham filhos, cônjuge ou dependentes com deficiência; as gestantes e lactantes; os que demonstrem comprometimento e habilidades de autogerenciamento do tempo e de organização; e os que estejam gozando de licença para acompanhamento de cônjuge.
Produtividade
Com relação à produtividade também há mudanças: antes, os servidores em regime de teletrabalho deveriam apresentar incremento na produtividade de pelo menos 15%. Com a publicação da resolução, que deve ocorrer até o fim deste mês, a produtividade terá de ser “superior à dos servidores que executam a mesma atividade nas dependências do órgão”.