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Ponto do Servidor

163 nomeados, mas 450 se aposentaram

Arquivo Geral

10/05/2017 7h00

Atualizada 09/05/2017 22h11

Cento e sessenta e três servidores vão reforçar a Polícia Civil do DF. O anúncio foi feito ontem pelo governador Rodrigo Rollemberg. Serão 79 novos delegados, 34 peritos médicos e 50 papiloscopistas, que devem começar a trabalhar o mês de novembro. Embora o governo insista que a medida atenderá a uma reivindicação da população, para o Sindicato dos Policiais Civis do DF, as nomeações não resolvem o problema do efetivo. “É bem-vinda a nomeação, mas não resolve. Temos quatro mil cargos vagos. Não repõe nem sequer os 450 policiais civis que se aposentaram em um ano e quatro meses”, explica Rodrigo Franco, presidente da entidade.

Paridade, nem sinal

Gaúcho, como é conhecido o sindicalista, diz que a categoria espera mesmo é que o governo resolva a questão da paridade salarial com os policiais federais. E, até hoje, a atual gestão não deu sinal de que está disposta a resolver a questão.

Situação do Hospital de Base é “preocupante”

O deputado distrital Wellington Luiz (PMDB) foi ao Hospital de Base acompanhar a ocupação dos servidores da Saúde, que protestam contra a instalação do Instituto Hospital de Base, que está prestes a passar na Câmara Legislativa. Para ele, é legítima a reação dos servidores, organizados pelo SindSaúde, já que a situação é realmente preocupante. Ele lembrou que o projeto já está pronto para ser levado a Plenário – depende apenas da aprovação da Comissão de Educação, Saúde e Cultura. “Isso preocupa os servidores e é legítimo”, disse.

Mais discussão

O movimento começou logo depois da assembléia do sindicato, realizada ontem, depois que o som utilizado pela entidade foi desligado e os servidores impedidos de Permanecerem no estacionamento do hospital. Segundo a presidente do SindSaúde, Marli Rodrigues, a ocupação do gabinete da diretoria tinha o intuito de provocar a discussão da implementação do instituto com a categoria. “Queremos abrir uma discussão. Não podemos deixar a Saúde à mercê dos cupins do Executivo”, explicou a sindicalista ao deputado.

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