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Do Alto da Torre
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Nem lá nem cá

Arquivo Geral

25/04/2018 7h00

Atualizada 24/04/2018 21h46

Os acordos em torno da verba indenizatória não saíram como o planejado, mas avançaram, em tempo de não prejudicar ainda mais a imagem dos deputados em ano de eleição. Os esforços da minoria dos deputados distritais em retirar os R$ 25 mil a que eles têm direito para custear o mandato foram suficientes apenas para reduzir o valor da mesada. A partir de 1º de maio, os parlamentares terão que manter os gastos com gasolina, aluguel de carro e escritório, publicidade, até R$ 15 mil por mês, conforme ficou acordado na reunião de líderes de ontem.

Ministério Público de Contas questiona aumento de mais de 40% do contrato com Icipe
De acordo com o MPC/DF, no último contrato do Icipe, em 2011, o valor mensal pago era de R$ 4,4 milhões, que, reajustado, chegaria a R$ 4,7 milhões. No entanto, o Icipe teria pedido em julho de 2013 um acréscimo, levando o contrato para R$ 4.994.640,68. Mas o MPC afirma que o contrato foi onerado ainda mais. Em fevereiro de 2014, o contrato foi firmado por mais de R$ 6 milhões. O órgão indica que até agora não houve explicações dos gestores sobre o motivo do aumento. O MPC/DF revela os valores após o governador do DF, Rodrigo Rollemberg, dizer que é perseguido por duas promotoras do DF, Cláudia Fernanda de Oliveira Pereira, procuradora-geral do MPC/DF; e Marisa Isar, do Ministério Público do DF e Territórios, denunciada por Rollemberg ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Segundo Rollemberg, ele está sendo perseguido. (Leia mais na página 7)

MPC cobra explicações de gestores
Projeções do MPC/DF mostram que, ao final do contrato, o investimento poderá superar a cifra de R$ 520 milhões e que, segundo cálculos iniciais, podem ser ainda maiores. A resposta ao governador foi publicada pelo órgão em forma de nota técnica: “devendo, ainda, ser apresentados cálculos e estudos de viabilidade que demonstrem que a opção adotada é a que melhor atende o interesse público (…) o MPC/DF age de forma isenta – a prova disso é que sua atuação ocorre há vários anos, não se dirigindo em relação a nenhum gestor em especial e mantendo coerência em suas manifestações.”

Apelou, perdeu
A reivindicação é legítima, a imposição não. Esta é a resposta do grupo político do presidente nacional do PSDB e pré-candidato ao Planalto, Geraldo Alckmin (foto), após saber do movimento do PTB para conquistar no grito a cabeça de chapa pelo Buriti na Aliança Alternativa. O presidente nacional trabalhista condicionou o apoio nacional com a intervenção do líder tucano em favor do presidente regional do partido, Alírio Neto. Em outras palavras, querem que a Executiva Nacional retire o presidente regional do PSDB, deputado federal Izalci Lucas do páreo.

Reflexo nacional
Na leitura da cúpula tucana, PSDB e PTB estão juntos nacionalmente em um ambiente de coligação. Bem distante dos termos intempestivos de uma imposição. Na avaliação do núcleo político de Alckmin, Alírio tem todos os predicados para ser governador. Contudo se for, eventualmente, o pré-candidato do grupo alternativo será pelo poder convencimento e articulação e não pela força bruta. Nestes termos, enquadrar Izalci está fora de questão.

Tensão naturais
O senador Cristovam Buarque (PPS) avalia que este é o momento natural dos pretendentes a pré-candidato do grupo disputarem o protagonismo. “Mas todos nos dizem que continuaram com a Aliança mesmo sem a cabeça de chapa”, resume. Até o final da próxima semana, o grupo espera definir de quem será a foto majoritária nas urnas eletrônicas.

Desoneração de medicamentos e Reguffe
“Antes de anunciarmos o nome, vamos divulgar quais serão nossas ideias para Brasília. Uma coisa posso dizer: Queremos que Brasília seja livre de impostos para medicamentos. Tax free para remédios. Obviamente, falamos dos impostos do GDF. E vamos cobrar que a queda dos preços seja repassada das farmácias para a população”, crava Buarque. Mais um claro aceno do grupo para o senador Reguffe, atualmente sem partido e defensor da desoneração da Saúde. “Nós nem sabemos se Reguffe estará conosco. Mas nós estaremos com ele. Nossa coligação fechou com ele”, argumenta.

Não, não e não
A presidente regional do PT, deputada federal Érica Kokay não desistirá da reeleição para protagonizar a candidatura do partido para o GDF. Determinação da Executiva Nacional, de olho no tempo de TV, Fundo Partidário e a combatividade de Kokay. “Estamos trabalhando novos nomes. Tão logo estejam prontos, vamos anunciá-los. Mas já digo uma coisa: o PT vai estar no segundo turno”, dispara.

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