Mesmo com o Corinthians tendo feito mais do que a sua parte (não é normal uma goleada de 4 a 0 num clássico contra o Flamengo), nada do que se diga sobre o Brasileiro da Série A, hoje, será definitivo. Tudo porque a CBF decidiu que segunda-feira também é dia de futebol e, nesta segunda-feira, às 20h, teremos nada menos do que o líder do torneio entrando em campo, fechando a 13ª rodada. Claro que falo do Palmeiras, que viajou até Recife para enfrentar o Sport na Ilha do Retiro – lembrando que o Leão luta para fugir do Z-4, o que, por si só, promete aumentar ainda mais as emoções da partida. Se o rubro-negro pernambucano ganhar por três gols de diferença (difícil, muito difícil), o Timão assuma a ponta. Sem estar em campo.
Ontem, logo cedo, as emoções foram fortes. O Grêmio foi até o Beira Rio e bateu o Internacional na casa do rival, resultado que não acontecia há quatro anos. Com a vitória, o tricolor gaúcho fortaleceu sua posição no G-4 enquanto o Colorado dá mostras de uma queda de rendimento aparentemente inexplicável (e já se distancia do G-4); no Mineirão, o Cruzeiro recebeu o Vitória e não soube aproveitar a chance para ganhar algumas posições. Vai continuar gramando na parte intermediária da tabela e sem saber exatamente qual o potencial da equipe. Preocupação para Paulo Bento, o treinador português que, até agora, não se consegue fazer entender pelos cruzeirenses (e a galera já começa a ficar incomodada com isso).
Crise?
A derrota, mais uma, do Vasco, na rodada do fim de semana da Série B, começa a exibir algumas feridas até então esquecidas pela galera vascaína. Nenê, grande ídolo da equipe, deixou o campo se queixando. Internamente, embora não admitam, jogadores reclamam de uma política de austeridade econômica e o “desejo” de contratar Leandro Damião.
Coincidência ou não, depois que o interesse surgiu, foram três derrotas em cinco partidas – e o Vasco, de líder com folga, agora já tem o Atlético Goianiense, de novo, o mesmo total de pontos, e Ceará e CRB a uma vitória para igualá-lo ou ultrapassá-lo. Não dá para desesperar, ainda, mas é bom ficar atento e abrir o olho para não sofrer nenhuma surpresa, mesmo porque a Copa do Brasil está voltando e aí não vai ter mais aquela paradinha de arrumação.
A volta
O La Nación, talvez o principal jornal da Argentina, aposta que Lionel Messi já desistiu de aposentar-se da seleção argentina. E diz mais o periódico: La Pulga, como é conhecido, estaria obcecado com a Copa da Rússia, de 2018, e pretende fazer daquele Mundial a sua redenção com a camisa da seleção de seu país. Para tanto, já teria avisado ao Barcelona que sua prioridade nos próximos dois anos é a seleção. Talvez por isso o Barça esteja se preparando para algum tipo de mudança na relação com o craque. Há quem fale, na AFA (Associação de Futebol da Argentina), que o próximo jogo da Argentina, pelas eliminatórias, contra o Uruguai, em território argentino, poderia ser usado como uma grande festa de “retorno”. E, com uma vitória, a Argentina poderia até assumir a liderança das eliminatórias, dependendo da combinação de resultados. Não custa lembrar que até o presidente da República entrou na campanha “fica Messi”.
Irresponsável
Acredito que todos que acompanhem as partidas da Eurocopa fiquem maravilhados quando são mostradas as imagens da fanzone do Campo de Marte, com a Torre Eiffel ao fundo. Mas não é que um irresponsável, pouco antes do início da decisão por pênaltis entre Alemanha e Itália, decidiu soltar alguns fogos de artifício naquele espaço, provocando correria e, por pouco, uma tragédia? Algumas informações (não confirmadas pela polícia parisiense) diziam que teria ocorrido uma briga, provocando aquele famoso corre-corre, mas este fato foi negado – se bem que o uso dos fogos de artifício também não é admitido pelos gendarmes. A razão é simples: se a revista deixou passar este tipo de artefato, o que mais não poderia estar entrando sem verificação? E como a França espantou a zebra Islândia e terá pela frente, agora, na semifinal, a Alemanha, fica o temor por parte da gendarmerie.
