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Ponto do Servidor

Motivos para continuar na luta

Arquivo Geral

01/05/2017 7h00

Depois de um hiato de cinco meses, voltamos a publicar o Ponto do Servidor. Neste 1º de Maio, relembramos as lutas e reivindicações dos trabalhadores, principalmente dos que se dedicam ao serviço público. Em uma época em que há várias frentes que atacam direitos, servidores ainda apontam motivos para comemorar e motivações para continuar na luta por reconhecimento. Além de tudo, os que trabalham no Distrito Federal amargam a frustração de não ter o pagamento dos reajustes salariais, em um cenário de crise financeira, sem expectativa de melhora.

A política de valorização do servidor é um dos pilares da estratégia do governo, garante o Palácio do Buriti, que se vangloria de pagar os salários no quinto dia útil do mês. “Apesar de enfrentar a pior crise financeira da história recente do país e de todas as medidas de ajuste fiscal tomadas para equilibrar as contas, o Executivo Local tem pago os salários dos servidores em dia – diferente de Estados que atrasaram e até parcelaram os vencimentos –, o que demonstra essa ação de valorização”, diz o governo, em nota.

Os motivos para comemorar o 1º de Maio, conforme o Executivo, passam pelas conquistas dos servidores e pelos direitos adquiridos, “como a ampliação da licença paternidade de sete para 30 dias, em vigor desde setembro de 2016, para servidores regidos pela Lei Complementar nº 840, de 2011”. Outro ponto relevante, conforme pontua o Buriti, é a adoção do nome social em todos os órgãos do governo, que permite o reconhecimento da identidade de gênero de pessoas trans na administração pública direta e indireta do DF.

O Executivo destaca ainda a ampliação dos cursos voltados para os servidores: de 2015 a 2016, foram capacitados 24.625 trabalhadores da rede pública – só em 2016, a Escola de Governo do DF (Egov) formou 16.982 servidores em cursos presenciais e à distância — mais do que o número total de capacitações entre 2011 e 2014, na gestão anterior, que foi de 16.950.

Apesar das restrições impostas pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que, lembra o Buriti, impede o governo de nomear e aumentar gastos com pessoal – com exceções para as áreas de saúde, segurança e educação, em casos de vacância – foram nomeados cerca de 4.500 servidores nessas três áreas desde janeiro de 2015, sendo mais de três mil só na saúde.

“Neste dia Primeiro de Maio, feriado do Dia do Trabalhador, respeitando todas as opiniões sobre a situação de nós brasileiros, frente a tantas mudanças e desvalorização do trabalhador, ainda assim, eu quero comemorar a esperança de um futuro melhor para todos nós, trabalhadores, que fazemos nosso lindo País girar. Quero comemorar a alegria no olhar do trabalhador de poder ter os direitos mantidos e atendidos com o respeito devido a cada um. Feliz Dia do Trabalhador a nós que não fugimos à luta.” Vanda Dórea, professora da rede pública de ensino

“Nossa união é a única vitória a ser comemorada no Dia do Trabalhador. Em um momento em que os direitos são ameaçados, é fundamental que sigamos juntos e prontos a lutar pela manutenção de nossas conquistas. O cenário exige o fortalecimento das entidades representativas e ações articuladas. Só unidos poderemos fazer frente aos ataques que a categoria tem sofrido.” Eduardo de Paula, presidente do Sindicato dos Servidores das Carreiras de Auditoria e Fiscalização de Atividades Urbanas (Sindafis)

“Diante de tanta crise e de alguns estados que não conseguem pagar em dia, acredito que uma das poucas coisas que o servidor teria a comemorar é que o cidadão reconhece o trabalho excelente feito pelos servidores da capital da República.” Rodrigo Delmasso, deputado distrital pelo Podemos

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