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Mídias e Identidade

Sobrinho de Roriz quer estrear na política em 2018

Arquivo Geral

06/01/2018 10h19

Atualizada 22/01/2018 16h41

O empresário e funcionário público aposentado, Pedro Jackson Abreu, 59 anos, sobrinho do ex-governador Joaquim Roriz, quer se tornar um novo político em Brasília. Com essa meta, filiou-se ao Partido Popular Socialista (PPS) e tem participado das agendas da sigla a fim de conquistar uma das vagas para concorrer ao pleito em 2018. O pré-candidato tem também se voltado para formular um projeto em benefício dos servidores públicos. O tema porque mais tem entusiasmo é o de um Refiz para os servidores. “Isso vai movimentar a economia”, argumenta. Pedrão Roriz como é chamado pelos amigos quer também atuar em favor de estudantes do ensino médio e universitário com foco no primeiro emprego. Essa entrevista exclusiva foi feita na residência político estreante, no Bairro Arniqueiras, onde reside com a mulher Ironice Macedo e as filhas Jaqueline, Elísia e Denise.

Qual a razão de o senhor ter escolhido se filiar no PPS, uma legenda tradicionalmente de esquerda?
Hoje os partidos estão na maior parte desacreditados. O PPS é uma legenda que não tem envolvimentos com essa sujeirada toda. Por esse motivo, escolhi esse partido. A nossa origem é ligada à esquerda.


Qual a sua experiência de vida pública?

Eu atuei muito pela Arniqueiras onde vivo, por exemplo em prol da instalação do sistema de captação de águas pluviais. Fui dirigente sindical do Clube da Saúde por três mandatos. Até então nunca quis me candidatar apesar de vários convites. Eu pensava que um homem de bem não deveria entrar na política. Hoje penso diferente. Passamos por uma conjuntura em que falta representação política. Aliado a esse sentimento, pretendo fazer história, uma boa história na vida pública de Brasília.


O quê Arniqueiras pode esperar do senhor?

Por Arniqueiras, quero trabalhar para viabilizar a instalação de um posto de saúde local, contribuir para a geração de emprego e renda na comunidade. Também precisamos muito de um posto policial no bairro, investir no calçamento e faixas para pedestres e da instalação de semáforos nas vias do bairro.


No que se refere a políticas públicas como o senhor pensa em atuar?

Serão várias ações sempre no sentido de favorecer legitimamente o coletivo, a comunidade. No entanto, posso afirmar que áreas como saúde, educação e segurança estarão entre as principais bandeiras e, sobretudo, atuar em favor do servidor público, penso que esse segmento sofre muito por falta de boa representação política.


De que precisam os servidores públicos no seu modo de pensar?

Posso adiantar que um dos principais projetos que defenderei a essa categoria é a realização de um Refis para beneficiar os servidores públicos de Brasília. Penso que é algo que pode ser dialogado com o BRB e Banco do Brasil, que contam hoje com muitos empréstimos em andamento. Conheço muitos servidores militares e civis como do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e tantas áreas do GDF que estão endividados. Uma revisão disso vai beneficiar essas pessoas e vai fomentar a economia local.


Essa pauta do Refis é de grande escala, ou seja, envolve decisão do Executivo.

Sim. Tenho consciência disso. Mas veja bem, o governo federal acaba de editar uma medida provisória para perdoar dívidas de empresários, porque só poderosos tem direito. O servidor público também merece uma atenção como essa. Estou certo de que os bancos não vão quebrar por esse motivo.


Na educação existe algum projeto em elaboração?

Quero me voltar para estudantes de escolas públicas e universitários. Acredito que esses jovens merecem um apoio para começar na vida profissional. Nesse caso, defendo que seja criado um sistema de acompanhamento do rendimento desses jovens no ensino com o propósito de estimular o mérito e a competência. Em outras palavras, uma forma de valorizar e recompensar os bons alunos. Oferecer estágios e um primeiro emprego em empresas e instituições do GDF para eles.


O senhor já definiu a que cargo pretende concorrer?

Por ora, me considero um pré-candidato a uma das vagas da Câmara Legislativa nas próximas eleições. No entanto, viemos para somar com pessoas integras e honestas. Não existe o pensamento de se impor de qualquer forma para fazer acontecer. É importante ter a diretriz de não se afastar do pensamento e do sentimento popular. A minha equipe é de gente sem vícios políticos. Logo, a prioridade é construir boas propostas e, principalmente, não aceitar qualquer vínculo com práticas corruptas. Quero também antecipar que sou contra a reeleição. Ou seja, a meu ver, o político tem que construir uma história de atuação em favor da população, mas em cargos diferentes ao longo da carreira política.


O senhor tem fé religiosa?

Sou devoto de Nossa Senhora Aparecida, portanto, católico. Mas sou contra radicalismos.

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