Um dia após atentados que mataram 290 pessoas, o governo do Sri Lanka decidiu restringir o acesso no país a redes sociais como WhatsApp, Facebook e Youtube.
Os ataques que tiveram por alvo igrejas e hotéis no domingo também deixaram 500 pessoas feridas. A imprensa do Sir Lanka informa que a justificativa é que o bloqueio funciona como um mecanismo para enfrentar a desinformação que se espalhou pela web.
“O secretário presidencial disse em um comunicado que a decisão de bloquear as mídias sociais foi tomada após relatos de notícias falsas”, publicou o site de notícias cingalês News.lk.
Essa não é a primeira vez que o governo do Sri Lanka promove uma censura de mídias sociais. Em 2018, o país bloqueou provedores que dão acesso ao Viber, Facebook, WhatsApp e Instagram durante uma série de protestos étnicos violentos que ocorreram na região.
Nesse episódio, o governo local também alegou estar agindo para combater as fake news, alegando que estavam propiciando parte da violência por meio de boatos contra muçulmanos e demais mentiras espalhados pela web.
Na tarde desta segunda-feira, entrou em vigor no país um estado de emergência. Essa medida confere poder especial de polícia aos militares cingaleses para prender e fazer operações nas ruas.