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Mídias e Identidade

Sri Lanka restringe redes sociais após atentados que mataram 290 pessoas

Arquivo Geral

22/04/2019 23h33

Atualizada 23/04/2019 0h07

Soldados fazem guarda em uma igreja atingida por explosão em Negombo, no Sri Lanka, no domingo (21) — Foto: Reuters/Stringer

Um dia após atentados que mataram 290 pessoas, o governo do Sri Lanka decidiu restringir o acesso no país a redes sociais como WhatsApp, Facebook e Youtube.

Os ataques que tiveram por alvo igrejas e hotéis no domingo também deixaram 500 pessoas feridas. A imprensa do Sir Lanka informa que a justificativa é que o bloqueio funciona como um mecanismo para enfrentar a desinformação que se espalhou pela web. 

“O secretário presidencial disse em um comunicado que a decisão de bloquear as mídias sociais foi tomada após relatos de notícias falsas”, publicou o site de notícias cingalês News.lk.

Essa não é a primeira vez que o governo do Sri Lanka promove uma censura de mídias sociais.  Em 2018, o país bloqueou  provedores que dão acesso ao Viber, Facebook, WhatsApp e Instagram durante uma série de protestos étnicos violentos que ocorreram na região.

Nesse episódio, o governo local também alegou estar agindo para combater as fake news, alegando que estavam propiciando parte da violência por meio de boatos contra muçulmanos e demais mentiras espalhados pela web.

Na tarde desta segunda-feira, entrou em vigor no país um estado de emergência. Essa medida confere poder especial de polícia aos militares cingaleses para prender e fazer operações nas ruas.

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