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Sacralização de animais em cultos de matriz africana em julgamento no STF

Arquivo Geral

09/08/2018 10h23

Divulgação

Religiosos de matriz africana de todo o país estarão com as atenções voltadas a sessão do Supremo Tribunal Federal (STF) na tarde desta quinta-feira (9), em Brasília. Isso porque a corte vai julgar o Recurso Extraordinário (RE) 494601, com repercussão geral reconhecida sobre o sacrifício de animais destinados à alimentação nos cultos das religiões africanas.

Desde ontem, quarta-feira, estão ocorrendo mobilizações e protestos em várias regiões do Brasil. O que estará em pauta é recurso interposto pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul contra decisão do Tribunal de Justiça estadual (TJ-RS) que validou a Lei gaúcha 12.131/2004, que permite o sacrifício de animais.

Representantes dos cultos de matriz africana argumentam que o tema está contém preconceitos, pois o abate de animais para fins religiosos não é restrito às religiões africanas, também ocorre em países muçulmanos.

Centenas de religiosos vieram a Brasilia para pressionar e acompanhar o resultado da sessão do STF. Para eles, o abate religioso nas casas de Candomblé, Umbanda e Jurema Sagrada espalhadas por todo o país é uma pratica sagrada, que se for proibida afrontará princípios religiosos, tradicionais e culturais.

Representantes da Comissão dos Terreiros Tombados da Bahia e defensores de religiões de matriz africana e da diversidade religiosa no país em reunião com a ministra Carmen Lucia
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