Fonte: Reuters e Blog do Ivair
A Fundação Nelson Mandela defendeu nesta quarta-feira que o presidente sul-africano, Jacob Zuma, suspeito de práticas corruptas, deve deixar “rapidamente” o cargo, porque quanto mais demorar a fazê-lo, maiores são os perigos de um “conflito violento”.
Num comunicado, a organização não governamental considerou também que a partida de Zuma “pode não ser suficiente” para combater a “bem aprofundada rede de corrupção” na África do Sul, um dos países mais desenvolvidos do continente africano.
A fundação, que promove o legado do primeiro Presidente negro da África do Sul, cuja eleição em 1994 marcou o fim do regime de segregação racial (“apartheid”), lembrou que já há um ano que pede a destituição de Zuma, que tem sempre negado as acusações de corrupção.
Jacob Zuma tem resistido a todas as tentativas que foram feitas para que se demitisse uma vez que está sob fogo cerrado da justiça que o acusa da autoria de vários crimes de corrupção. O futuro político de Zuma ficou comprometido depois de em Dezembro ter visto o seu vice, Cyril Ramaphosa, ter sido eleito para a Presidência do CNA.