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Coluna Marcelo Chaves
Coluna Marcelo Chaves

Editora da Vogue Brasil, Silvia Rogar fala ao JBr sobre trabalho, moda e família

Marcelo Chaves

18/09/2018 18h34

Reprodução

De passagem por Brasília para o Vogue Fashion’s Night Out 2018, no Brasília Shopping, a poderosa editora da Vogue Brasil, Silvia Rogar, bateu um papo com a coluna. Ela falou de trabalho, moda e família. O detalhes você confere logo abaixo.

A Vogue Brasil é a revista de moda mais importante do país. Como é ser editora de uma publicação desse porte?

Primeiro, é muito trabalho. Hoje somos uma multiplataforma, somos mais do que uma revista. Tanto que estamos aqui em Brasília para esse evento. A gente tem uma presença muito forte no digital, nas redes sociais, em vídeos, fotos e editoriais. Tem toda uma presença digital fora a revista, então é bastante trabalho. É um mercado que hoje exige que a gente seja mais criativo. Apesar de tudo, é um amor enorme que sinto por essa profissão. Acho que como uma pessoa que ama a moda e o Jornalismo, ser editora da vogue de fato é uma grande conquista.

É a segunda vez que o evento acontece em Brasília. Ele também acontece em outras cidades. De onde surgiu a ideia e qual a origem do evento?

Esse evento foi criado mundialmente pela Vogue, no pós 11 de setembro. Foi idealizado em um momento de crise para dar uma movimentada no setor. Ele foi tão bem aceito que hoje em dia acontece no mundo inteiro. Tem muitos anos que acontece e acaba sendo uma maneira da Vogue retribuir os seus parceiros, o mercado de varejistas que
tanto apoia a publicação durante o ano todo. É uma maneira da Vogue estar presente em um dia inteiro de atividades. A escolha das cidades depende do ano e dos nossos parceiros. A gente já fez em diversas cidades. Esse ano foi Brasília, Manaus e Goiânia. Cada ano temos uma prioridade, sendo os parceiros que nos escolhem.

Como consegue conciliar o trabalho com a família e todos os afazeres da vida?

Será que eu consigo? É difícil! essa semana tive muitos eventos, mas voltei para casa todos os dias para pelo menos poder estar de manhã com o meu filho, tomar café da manhã, arrumar ele para a escola e ficar um pouco com meu marido. Consegui fazer isso numa semana que foi muito movimentada. Não é fácil, mas às vezes você quer ser
mãe como se não trabalhasse e quer trabalhar como se não fosse mãe. Isso é impossível, então de fato você tem que ser organizada e ter um cronograma para colocar em prática.

Hoje o mercado da moda está caminhando para um lado do “consumo consciente”. Qual a sua opinião sobre esse assunto?

Acho ótimo. As marcas estão cada vez mais preocupadas com a cadeia como um todo e isso é muito importante. Mais do que ser uma boa atitude, essa preocupação é necessária. Não vamos podemos deixar de repensar as indústrias. As marcas de luxo sempre olharam para quem são os fornecedores e o trabalho manual. A Chanel, por exemplo, sempre apoiou os ateliês que corriam risco de extinção, como os de técnicas francesas de bordado. A moda como um todo ter essa preocupação é necessário nos dias de hoje. A preocupação e o cuidado é um caminho sem volta.

Como é a sua relação com Brasília?

Eu adoro Brasília. É uma cidade que tem muito carinho com a Vogue. A gente é sempre muito bem recebido aqui. Todos os cursos que promovemos sempre tem muitos alunos de Brasília. É uma ligação muito forte e eu não sei explicar tão bem porque é mais que tem uma forte ligação. Temos leitores fiéis e muitos participativos que interagem com a marca, nossas redes sociais e comigo. É muito gratificante.

Colaborou Débora Oliveira

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