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Torre de Babel

Arquivo Geral

24/10/2017 9h00

Claro que todos (ou, pelo menos, a maioria) conhecem a história da Torre de Babel. Ela conta sobre a diversidade de línguas que se proliferaram e trouxeram confusão, e ainda é uma inspiração para compreendermos as diferentes variações da comunicação hoje em dia.

Não custa nada relembrar

O texto bíblico (que se encontra em Gênesis 11) que fala da Torre de Babel tenta explicar a ilusão humana, representada pela cidade, de conseguir viver sem Deus e fazer seus planos sozinho.

Na história, uma mostra da confusão que é resultante disso é a diversidade de línguas que se originou. A relação de competição, o nascimento do acúmulo de bens selvagem, a incapacidade de lidar com culturas diferentes e outros aspectos levaram o ser humano a não se entender mais.

Babel é aqui. Babel é hoje

É lógico que, quando pensamos no episódio da Torre de Babel, nos vêm à cabeça as tantas linguagens que temos no mundo relacionadas aos países que as têm como língua oficial. Lembramo-nos de português, francês, inglês, italiano, alemão, mandarim, espanhol, persa, árabe e muitas outras.

Ocorre que esse é um primeiro nível de diferença de língua. A construção dessa diversidade de comunicação envolve a cultura, a prática e o contexto sociais. Daí as mudanças são naturais e dificilmente controláveis. Sendo assim, de acordo com a região, elas vão se agrupando.

Os dialetos

Há muitas formas de se perceber diferença dentro de uma mesma língua. A primeira e mais evidente delas é o dialeto. Uma particularidade que precisamos esclarecer aqui é que não se deve tratar como dialeto uma língua com menor número de falantes ou pouco conhecida. Língua é língua, não importam esses aspectos.

Dialeto nada mais é do que uma variante dentro da mesma língua. Podemos dizer que, no português do Brasil, temos o dialeto do Rio de Janeiro, de São Paulo, de Porto Alegre e por aí vai, por exemplo.

Outras formas de variação

Que dialeto você fala? Dentro dele, pense que há gente de idades diferentes, evidenciando formas diversas, muitas vezes incompreensíveis em construções sintáticas ou em palavras mesmo. Outra forma de variação é pela região, como percebemos melhor quando entendemos o dialeto como explicado acima.

Também há diferença dentro dos níveis da sociedade. É perceptível que se usam expressões marcantes em lugares mais ricos ou mais pobres. Por fim, até no nível pessoal encontra-se diferença. Famílias usam palavras cujo significado só se entende entre eles. Viram? Babel é aqui também.

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