A cada dia diminuem as chances de votação da Lei de Uso e Ocupação do Solo (Luos) ainda neste ano na Câmara Legislativa. Segundo o vice-presidente da Casa, deputado distrital Wellington Luiz (MDB), o clima para votação é cada vez mais adverso. Isso sem contar que o processo está literalmente empacado em função de uma ação judicial. Com a proximidade das eleições, a tensão entre os distritais e o GDF está nas alturas.
O vice de Frejat
O MDB continua firme e forte na chapa de Jofran Frejat (PR) pelo GDF. As conversas do republicano com o PRB não abalam as relações do partido com o pré-candidato. Nos bastidores se fala que a vaga de vice será mesmo decidida pela agremiação. Na realidade, o plano A do partido é o presidente regional do PP e deputado federal Rôney Nemer. Mas o parlamentar ainda precisa resolver pendências com a Justiça para ter condições de ter a foto na urna eletrônica. O dia 5 agosto é último prazo para as convenções. Estão esta a linha de corte.
Plano B
Caso Nemer não seja uma alternativa viável jurídicamente, deverá focar nas coordenações de campanha dos pré-candidatos à deputado federal Olair Francisco e Celina Leão. Agora Nemer trabalha para refinar a nominata proporcional. Hoje existem 68 pré-candidatos. O objetivo é chegar a 48. Buscando ciscar para dentro, o presidente regional buscar convencer os nomes menos competivos a apoiar personagens com mais fôlego para outubro.
Sem efeito 7 x 1
O comércio do Distrito Federal ainda espera vender 500 mil camisetas da Seleção Brasileira até o fim da Copa, dia 15 de julho, mas há lojistas um pouco pessimistas. É que no Mundial de 2014, no Brasil, as lojas do DF estimavam comercializar 700 mil camisetas. Com a goleada da Alemanha (7 x 1) que eliminou o Brasil precocemente, as vendas não passaram de 350 mil unidades.
Lição serviu
Agora, o presidente do Sindicato do Comércio Varejista, Edson de Castro, diz que o volume de vendas dependerá da performance do Brasil. Se for bem daqui por diante, a projeção pode se tornar realidade. Se o Brasil for eliminado, haverá encalhe.
Turma do Reguffe
Pré-candidata a deputada federal Raissa Rossiter reuniu cerca de 200 pessoas em sua casa em torno de um encontro com o senador José Antonio Reguffe, hoje sem partido. Alinhada ao que vem sendo chamado de Protocolo Reguffe, Raissa conta com o apoio do parlamentar ao adotar, como compromissos inegociáveis, caso sua candidatura seja homologada e efetivada nas urnas, cumprir o mandato até o final, reduzir número de assessores e verba de gabinete.
Mudança no STF
Por outro lado, Reguffe bateu pesado no atual modelo de indicação dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). “É absolutamente inaceitável essa forma de escolha de ministros do STF e tribunais superiores no Brasil. Um modelo onde o governante escolhe quem vai julgá-lo não é coisa de país sério”, disparou pelas redes sociais, após pronunciamento no plenário do Senado. O parlamentar defende um sistema com concurso público, prova de títulos e um mandato de cinco anos. Além disso, Reguffe pediu para que o Senado desengavete alguns pedidos de impeachment endereçados para determinados ministros.
