Menu
Julio Jardim

Nome social agora é direito de todos os servidores do Governo de Brasília

Arquivo Geral

31/01/2017 16h38

Celebração do passo grandioso que demos para acabar com a discriminação contra o público trans. Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília

A partir de agora, todos os servidores do Governo de Brasília têm o direito de usar o nome social. É um passo importante no combate ao preconceito.
Ontem, o Rodrigo Rollemberg assinou o decreto que reconhece a identidade de gênero de travestis, transexuais e transgêneros em todos os órgãos da administração pública local.
Os gestores terão até 90 dias para fazer as adaptações necessárias para que os trabalhadores e o público atendido passem a ser identificados pelo nome e o gênero escolhidos.
A cerimônia no Palácio do Buriti contou com a presença de representantes do governo e da sociedade civil, parceria que eu defendo. Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília

A cerimônia no Palácio do Buriti contou com a presença de representantes do governo e da sociedade civil, parceria que eu defendo. Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília

Essa conquista garante o direito em cadastro de dados, comunicação interna, endereço de e-mail, identificação em locais de trabalho, listas de ramais, nomes de usuários em sistemas de informática e crachás.

Banheiros, vestiários e outros espaços que separam gênero podem ser usados de acordo com a identidade do usuário, e os servidores do governo deverão tratar as pessoas pelo nome e pelo gênero indicados. Caso haja algum tipo de discriminação, o responsável será punido com advertência, multa, suspensão ou cassação do alvará de funcionamento.
Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília

Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília

A cerimônia, no Palácio do Buriti, homenageou o público trans e teve, além da assinatura do decreto, celebrações em forma de vídeos e apresentações de música e de poesia.
A administração do Rodrigo já fez algumas entregas importantes para o público trans, como a inauguração da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes por Discriminação Racial, Religiosa ou por Orientação Sexual ou contra a Pessoa Idosa ou com Deficiência (Decrin) e a formação de um grupo de trabalho que estuda a criação de ambulatório especializado no atendimento de pessoas trans.
Obrigada a todos que lutaram para a consolidação desse direito, em especial a Paula Benett, a secretária Raissa Rossiter e o secretário Humberto Fonseca, o Jeanitto Gentilini, do Jardim Botânico de Brasília – JBB, o Flavio Brebis, que estiveram presentes à cerimônia.
Eu e o Rodrigo demos uma muda de planta do Cerrado para a Letícia Pires da Silva. Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília

Eu e o Rodrigo demos uma muda de planta do Cerrado para a Letícia Pires da Silva. Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília

A Paula Benett, defensora da representatividade das pessoas trans. Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília

A Paula Benett, defensora da representatividade das pessoas trans. Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília

A Secretária Adjunta de Políticas para as Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, Raíssa Rossiter. Foto: Toninho Tavares/Agência Tavares

A Secretária Adjunta de Políticas para as Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, Raíssa Rossiter. Foto: Toninho Tavares/Agência Tavares

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado