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Do Alto da Torre
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Indicado de Sandra deu vaga no governo para filho de desembargador do caso Netpub

Arquivo Geral

12/04/2018 7h00

Atualizada 11/04/2018 23h44

No placar de 12 a sete que salvou a deputada distrital Sandra Faraj (PR) de virar ré em um processo penal em pleno ano de eleições, foi contabilizado o voto do desembargador Roberval Belinati. O juíz de alto escalão defendeu que os documentos anexados aos autos não o faziam concluir que Sandra cometeu o crime de estelionato. Sandra e Roberval já tiveram as vidas cruzadas em 2016. O desembargador é pai de Roberlei Belinati, ex-chefe da assessoria Jurídico-Legislativa do gabinete da Secretaria de Justiça e Cidadania do DF, pasta onde a distrital tinha espaço para a indicação de aliados.

Nomeação conjunta
Roberlei Belinati foi nomeado em 12 de dezembro de 2016, indicado para o cargo por Marcelo Lima, então secretário de Justiça, indicado pelo governador Rodrigo Rollemberg e pela distrital Sandra Faraj. O ex-secretário chegou a analisar currículos, mas ficou com o do filho do desembargador. “Teve um chefe que ficou os primeiros meses, mas precisou sair e eu comentei que precisava de alguém. Me mandaram alguns currículos, analisei três e fiquei com o dele, mas não fiz relação com o sobrenome Belinati. Soubemos depois que era filho do desembargador”. A deputada disse à coluna que “não tem conhecimento do fato.”

Desembargador não tem  vínculo político
À coluna, Roberval Belinati afirmou que não mantêm relações – pessoal, profissional ou política – com a parlamentar. O desembargador disse ainda que o filho é advogado e nunca tratou com a distrital sobre o cargo, onde ficou pouco mais de três meses. “Ele foi convidado pelo advogado Élson Crisóstomo e não tem nenhum compromisso político ou social com a parlamentar. Foi nomeado pelo governador.”

Meu nome é Lula
A senadora Gleise Hoffmann (PT) parece levar a luta pela soltura e a candidatura do ex-presidente Lula a todo custo. A petista encaminhou ao presidente do Senado, o senador Eunício Oliveira, um requerimento pedindo a mudança do nome de parlamentar nos registros da Casa e no painel eletrônico do plenário. A partir de agora, ela quer se chamar Gleise Lula Hoffmann.

Meu nome é Moro
O ato também foi feito na Câmara dos Deputados, em ofício ao deputado Rodrigo Maia. Pelas redes sociais, o deputado federal Alberto Fraga (DEM) criticou o ato dizendo que é “apologia ao crime”. “Também pedi que meu nome seja Alberto Fraga Moro”.

Decreto 171
Como se não bastasse o desgaste do governo com a falta de recursos para conceder os tão sonhados reajustes salariais de cerca de 30 categorias do GDF, as fakes news têm tumultuado o cenário. Chegou às mãos da secretária de Planejamento, Orçamento e Gestão, Leany Lemos, pré-candidata ao Senado pelo PSB, um decreto de nº 171.171 de 10 de abril de 2018, onde o GDF autorizava o reajuste salarial de todos os servidores da administração direta em 100%.

Pegadinha
No próprio texto ficou claro a informação falsa: o artigo 1º do suposto decreto diz que “os vencimentos, proventos e pensões se reajustados SEM (%) a contar de 1º de maio ou em agosto de Deus.”

Conta da verba indenizatória
Enquanto enrolam com a votação do projeto que acabará de vez com as regalias da verba indenizatória, dos 24 deputados distritais, 15 apresentaram notas de ressarcimento para a Câmara em busca de verba indenizatória, em janeiro. Os distritais gastaram juntos R$ 183,3 mil com aluguel de carro, gasolina, publicidade, aluguel de sala em outros endereços da cidade; tudo para dar suporte a atividade legislativa.

Campeão
O deputado que mais usou a verba foi o petista Ricardo Vale. Emitiu uma nota no valor de R$ 24.380,04.

Último lugar
O Professor Israel (PV, foto) usou R$ 930 para pagar consultoria e assessoria especializada.

Clima hostil
A experiência como líder estudantil e sindical foi fundamental para que a deputada federal Érika Kokay costurasse a negociação entre os estudantes da Universidade de Brasília e a polícia, após os alunos ocuparem a sede do FNDE, no Setor Bancário Sul. Quem acompanhou o processo rendeu os louros da saída pacífica à petista.

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