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Histórias da Bola
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Rola a bola candanga

Arquivo Geral

12/03/2018 10h48

Com Ernani Banana, do Taguatinga EC, jogando uma bola alegre, fazendo a torcida não desgrudar as vistas dos seus pés – a torida do “Taguá” escrevia “Yes, nos temos Banana”, em uma faixa, e prometia plantr uma bananeira no Pelezão, caso o seu time fosse o campeão do Torneo Imprensa -, a então Federação Metropolitana de Futebol-FMF criou a Taça Brasília valendo o título do primeiro turno do I Candangão-1976. Imitação daTaça Guanabara dos cariocas.

A primeira etapa classificava um time para as finais do certame – o Ceub foi o melhor de todos, sem dúvidas – enquanto a segunda fase teria, ainda, todos da primeira. Já a terceira fase reuniria os campeões dos dois turnos e quem somasse mais pontos em ambas. Foi, então, que pintou virada de mesa.

A FMF alegou pedido da então Confederação Brasileira de Desportos-CBD, para ggapressar o final da disputa, a fim de se conhecer o campeão e a Loteria Esportiva incluí-los em seus volantes durante o Campenato Nacional. Fez assembleia geral, dividiu as equipes em duas chaves, para os respectivos campeões decidiram o título da segunda fase, com os vices entrando tamberm, na terceira etapa. Complicado?

O Ceub ganhou a Chave A e o Grêmio Brasilense a Chave B. O vice seria decidido entre Brasilia EC e Humaitá, ou entre Brasilia x Taguatinga EC, sendo que este tinha um jogo “sub judice”, contra os gremistas – novo rebu, agora surgindo o Grêmio como irregular junto à FMF.

Solução para a balbúrdia: em vez de decisão do segundo turno, inventaram uma seletiva. O tal Torneio Seletivo foi iniciado com Ceub, Brasília, Taguatinga e Humaitá. Então, o Grêmio impetrou madado de segurança, para suspende a disputa. Mas a FMF conseguiu derruba-lo junto à Primeira Vara de Justiça. Por ali começou um “torneio de liminares”.

Resultado: o campeão do segundo turno – o Ceub – só saiu quando a CBD já havia decidido excluir o representante candango e repassado a vaga à Ponte Preta, de Campinas-SP, onde o MDB-Movimento Democrático Nacional tinha mais votos do que a ARENA-Aliança Renovadora Nacional, o partido das “Ditadura”. Com aquilo, o Ceub abandonou o futebol profissional, após muita briga com a FMF, que o desfiliou, e o Brasília surgiu como o campeão do Seletivo.

Saído da disputa, Ceub negociou os passes de todos os seus atletas e o Taguyatinga emprestou Ernani Banana ao Vasco da Gama. Sematrativos, o I Candangão prosseguiu às moscas, com o Brwsília campeão mandango, na decisão, 2x 1 Grêmio Brasiliense e 3 x 0 Humaitá.

O supervisor Edílson Braga (ex-atleta) comandou o time campeão, que teve: Norberto “Mão-de-Onça”, Jonas “Foca”, Maurício Pradera, Luis Carlos Teixeira, Odair Galetti, Well, Wellingnton, Rogério Barer, Humberto “Banga”, Erci Rosa e Duda.

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