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Histórias da Bola
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Rei trabalha no Dia do Trabalho

Arquivo Geral

12/10/2017 14h53

Quem disse que um rei não  trabalha no Dia do Trabalho? Pelo menos, no do futebol vai fundo.
Em sua primeira temporada como atleta santista, Pelé encarou o Corinthians, pelo Torneio Rio-São Paulo-1957, em seu 17º compromisso profissional, que terminou no 1 x 1, sem gol dele, na partida disputada no Pacaembu, com 25.932 pagantes, que gastaram CR$ 928 mil, 740 cruzeiros e ouviram o apito de João Etzel Filho.
A “Turma do Rei” , comandada pelo técnico Luís Alonso Peres, o Lula, teve: Manga, Getúlio e Ivan; Ramiro, Urubatão e Zito; Tite, Álvaro, Pagão (Pelé), Del Vecchio e Pepe.
O Dia do Trabalhador em que o “Rei” Pelé mais trabalhou foi no de maio de 1960. A Seleção Brasileira excursionava ao exterior e ele enfrentou a República Árabe Unida, associação entre Egito, Iêmen e Síria, representada, na verdade, por uma seleção egípcia. Com time escalado por Vicente Feola, Pelé “reinou” no filó aos 18, aos 35 e aos 42 minutos – Gilmar: Djalma Santos, Bellini, Vítor e Nilton Santos; Zito e Chinesinho; Garrincha (Julinho Botelho), Quarentinha, ELE (Delém) e Pepe foi a sua patota.
Já no 1º de maio de 1972, o “Rei“ foi mais econômico. Só contribuiu com dois tentos de Santos 3 x 2 Cagliari, time da italiana ilha da Sardenha.
Pelé, no entanto, não venceu todas as suas batalhas no Dia do Trabalho. Em 1º de maio de 1968, ficou no 0 x 0, com a Ferroviária, de Ararquara-SP. E o pior: pelos quatro jogos seguintes – 1 x 0 Portuguesa de Desportos-SP; 0 x 0 Flamengo; 3 x 1 Botafogo, de Ribeirão Preto-RP e 1 x 2 Portuguesa Santista-SP – viveu seca de gols.
Quatro temporadas antes, no 01.05.1964, Pelé derrapou no gamado, também, seguro pelo pelo zagueiro Ditão, do Flamengo, em duelo do Torneio Rio-São Paulo, quando caiu, por 3 x 2, no Maracanã.
Aquela escorregada no “Maraca”, porém, teve o maior público registrado na história da disputa regional: 132 mil e 500 presentes. Mas a entrada estava franqueada ao torcedor, como parte das comemorações do feriado. Evidentemente, já que seria de graça, a maioria queria ver e tirar o chapéu para o “Rei”.
Anacleto Pietrobom-SP apitou e, Pelé abriu o placar, a um minuto de trabalho. A sua patota foi: Gilmar; Lima, Modesto e Geraldino; Joel e Zito; Peixinho, Almir (Gonçalo), Coutinho, Pelé e Pepe.

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