Menu
Histórias da Bola
Histórias da Bola

Primeiro vexame

Arquivo Geral

18/09/2018 11h14

Atualizada 20/09/2018 11h34

Na data de hoje, há 98 temporadas, a Seleção Brasileira levou a sua primeira goleada desmoralizante: 0 x 6 Uruguai.

Valeu pelo Campeonato Sul-Americano (atual Copa América), jogado no estádio do Sporting Club, em Valparaíso, no Chile, e teve o testemunho de 16 mil pagantes.

Antes, os brasileiros já haviam sido goleados, por 0 x 4, pelos mesmos uruguaios, em 7 de outubro de 1917, no estádio do Parque Central de Montevidéu, diante de 21 mil almas. Valeu, também, pelo Sul-Americano. Incluía-se, ainda, no rol dos placares desmoralizantes daquela época, 0 x 3 Argentina, de 20 de setembro de 1914, amistosamente, no estádio do Club Gymnnasia y Esgrima, na portenha Buenos Aires, prélio assistido por 18 mil torcedores.

No entanto, esta pancada mandada pelos argentinos representava o segundo jogo da história do escrete nacional – Brasil 2 x 0 Exeter City-ING, em 21 de julho de 1914 fora o primeiro -, quando nem tínhamos um selecionado pátrio, mas só uma reunião de jogadores do Rio de Janeiro e de São Paulo.

No que diz respeito ao confronto com os uruguaios, estes já eram muito bem mais desenvolvidos no futebol quando nos aplicaram 6 x 0. Tanto que, em seis encontros até ali, haviam vencido a metade – 2 x 1, do Sul-Americano-1916; 4 x 0, do Sul-Americano-1917, e 3 x 1 amistoso, na mesma temporada. Empataram, por 2 x 2, pelo Sul-Americano-1919 e só perderam duas para os “brasucas”: 1 x 2 do Sul-Americano-1916 e 0 x 1 do Sul-Americano-1919, o que mostra grandes dificuldades do time do Brasil.

Quando levou 0 x 6 Uruguai, a Seleção Brasileira foi formada por cinco jogadores do Flamengo – Kuntz (goleiro), Telefone e Japonês e Sisson (defensores) e Junqueira (atacante: dois do Fluminense: Fortes (capitão, defensor e técnico, juntamente com Owaldo Gomes) e Zezé (atacante); um do Santos: Castelhano (atacante); um do São Cristóvão: Martins (defensor) e um do Brasil-RJ: Alvariza (atacante).

Os uruguaios formavam um time fortíssimo: Legnazzi, Foglino e Urdiaran; Ruotta, Zibechi e Ravera; Somma, Perez, Pendibene, Romano e Campolo, dirigidos por Ernesto Figoli.

Portanto, chorar os 1 x 7 Alemanha, da Copa do Mundo-2014, já era. Não foi novidade a Seleção Brasileira perdre por seis gols de diferença. E já levou, também, 1 x 6 Argentina, em 5 de março de 1940, diante de 60 mil “hermanos”, pela Copa Roca, no estádio El Viéjo Gasômetro, em Buenos Aires – faz parte, diz o torcedor.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado