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Histórias da Bola
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O Rei da Rede

Arquivo Geral

12/03/2017 19h18

1 – Aconteceu em 11 de maio de 1957, na Vila Belmiro,  e valeu pelo Torneio Rio-São Paulo de 1957. Em Santos 5 x 1 Botafogo,  o futuro “Rei do Futebol” não marcou nenhum gol. Mas deve-se dar um desconto para o tricordiano Edson Arantes do Nascimento, pois ele ainda não era titular absoluto, naquela que fora a sua 22ª partida pelo “Peixe”. Naquele dia, Pelé até saiu jogando, formando dupla ofensiva com Pagão. Mas os “matadores” foram Dorval (3), e Tite (2).  O técnico Luis Alonso Peres, o Lula, que já armava um revezamento, entre Pelé, Pagão e Del Vecchio, escalou: Manga, Getúlio e Mourão; Fiotti, Ramiro e Urubatão; Dorval, Álvaro, Pagão (Del Vecchio), Pelé e Tite (Pepe). O Botafogo, treinado por Geninho e com o seu gol marcado por Paulo Valentim, alinhou: Amauri, Domicio e Nilton Santos; Beto, Bauer (Ronald) e Pampolini; Garrincha, Didi, Paulinho, Quarentinha e João Carlos (Amoroso).

 

 2 – Se, daquela vez,  não marcou diante do Botafogo, no 11 de maio de 1965, Pelé deixou três bolas nas redes do Comercial de Campo Grande, que ainda não era Mato Grosso do Sul. Fora o seu jogo 601 e a sua marca chegava a 712, com o placar de 4 x 1. Disputado no Estádio Dilmar Fidalgo, teve Lima marcando o outro gol da turma que era: Cláudio; Carlos Alberto, Mauro e Geraldino; Lima e Haroldo; Peixinho, Mengálvio (Rossi), Coutinho (Toninho), Pelé e Pepe (Abel). O Comercial tinha: Airton; Bráulio, Humberto (Benitez) e Sílvio Berto; Aderbal e Tachinha; Zurivaldo, Nino, Chileno, Zadir e Milton. 

 

3 – Pelé marcou cinco gols na balaiada santista, por 9 x 4, sobre o Clube do Remo, de Belém do Pará, amistosamente, na capital paraense, em 14 de abril e fez quatro tentos dos 4 x 4, com o Corinthians, pelo Torneio Rio-São Paulo- 1965. No compromisso seguinte, deixou mais um, nos 5 x 2 Fluminense (18.04). Logo, dez bolas nas redes nas três refregas. O feito do “Rei” Pelé diante dos corintianos torna-se mais forte, porque seu time atuou sem quatro titulares – Gilmar, Mauro, Zito e Coutinho – naquele duelo disputado no Pacaembu, conferido por 50.782 torcedores, que pagaram: Cr$ 39.539.800,00. Infernal naquela oportunidade, Pelé abriu o placar com 45 segundos de jogo. Depois, voltou às redes aos 35; aos 39, batendo pênalti, e aos 58 minutos.  Olten Aires de Abreu apitou e Lula escalou: Laércio; Ismael (Lima), Modesto e Geraldino; Lima (Mengálvio) e Haroldo; Dorval, Rossi, Toninho, Pelé e Gilson Porto (Pepe).

 4 – Em sua autobiografia, o “Rei” Pelé  revela que, quando era garoto, em Bauru, torcia pelo Corinthians, sem nunca tê-lo visto jogar. Atribui o fato ao que classifica de “coisas de criança”. O certo, porém, foi que ele tornou-se um algoz dos alvinegros paulistanos. E começou o ofício, coincidentemente, pela “Semana Alvinegra”, quando o Santos aniversariava e convidou, também, o Vasco para amistosos reunindo clubes com preto e banco em seus uniformes.

5 – Na data 30 de abril, Pelé tem uma vitória, por 3 x 2, sobre os corintianos, marcando um gol, em jogo válido pelo  Campeonato Paulista de 1959. Era o seu terceiro embate contra o rival – o primeiro fora o citado acima, em 11 de abril de 1957, marcando um gol, na vitória santista, por 5 x 3, quando ainda não era titular e fazia a sua 16ª partida pelo time A. O segundo terminou em 1 x 1, sem gol dele, em 1º de maio do mesmo 1957, pelo Estadual.

6 –– Os católicos consideram o número 7 sagrado. Filho de uma família católica, que o obrigava a ir à missa em todas as manhãs dos domingos, quando era garoto, Pelé marcou o seu “gol 7 internacional” em 23 “do mês 7” da “temporada 7” da década de 1950. Aconteceu durante a vitória sobre o português Benfica, quando contribuiu com uma das três bolas (3 x 2) mandadas pelo Santos às redes lusitanas, amistosamente. Em sua 39ªapresentação, aquele foi o seu 28 (2 + 8 = 10) tento pelo time A do Peixe.  Coincidentemente, em “11 do 10” – olhe o 10 de novo – de 1962, no Estádio da Luz, em Lisboa, Pelé sagrou-se bicampeão mundial interclubes, marcando três gols, um deles o segundo mais importante de sua carreira, no que considera ter sido a maior partida de sua vida, diante do mesmo Benfica. Contra este adversário, Pelé jogou 7 vezes e saiu invicto nas 7, com seis triunfos e um empate, com a sua galera marcando 28 (2 + 8 = 10) gols. De sua parte, ele fez nove nesses sete jogos (9 + 7+ 16: 1 + 6 = 7). Um artilheiro sagrado! 

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