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Histórias da Bola
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O Lobo da Gávea

Arquivo Geral

15/01/2019 12h29

Uma das figuras mais importantes da história do futebol brasileiro – campeão mundial em 1958/1962, como atleta; em 1970, sendo treinador, e, em 1994, no cargo de coordenador técnico da Seleção Brasileira -, Mário Jorge Lobo Zagallo decolou para a glória durante a gestão Gilberto Cardoso.

Alagoano, nascido, em Maceió, no 9 de agosto de 1931, ele já estava no Flamengo, desde 1950, uma temporada antes da presidência de Cardoso – fora do América, entre 1948/1949. Entre 1951 e 1958, quando foi para o Botafogo, participou de 13 conquistas –

Torneio Início-1951/1952; Campeonato Carioca-1953/1954/1955; Elfsborg Cup-1951; Torneio Quadrangular do Peru-1952; Troféu Cidade de Arequipa-PER-1952; Torneio Quadrangular da Argentina-1953; Torneio Quadrangular de Curitiba-1953; Torneio Triangular do Rio de Janeiro: 1954 e Torneio Internacional do Rio de Janeiro-1954/1955.

Nos 205 jogos que disputou pelo Flamengo, venceu 128, empatou 38 e perdeu 39. Zagallo não era um goleador, mas um ponta-esquerda que ajudava na marcação. Razão de ter deixado apenas 29 gols em sua história rubro-negra.

Houve um dia, no entanto, em que ele saiu do normal e marcou três tentos, em uma mesma partida: no 6 de maio de 1956, em Flamengo 6 x 2 Monte Alegre, amistosamente, em Curitiba, no Estádio Durival de Brito e Silva – Henrique Frade, Joel e Babá fizeram os demais, para este time: Ari, Mílton Compolillo e Tomires (Joubert); Servílio, Jadir e Jordan; Joel (Babá), Rubens, Henrique (Duca), Benitez (Dida) e Zagallo.

Durante a campanha do tri-1953 a 1955, Zagallo só participou de uma partida do primeiro título, em 18 de outubro de 1953, em Flamengo 3 x 1 Bonsucesso, no estádio do Bonsucesso, à Rua Teixeira de Castro – Chamorro, Marinho e Pavão; Servílio, Dequinha e Jordan; Esquerdinha, Rubens, Índio, Benitez e Zagallo foi o time escalado por Fleitas Solich, que deslocou Esquerdinha, o titular da ponta-esquerda, para a extrema direita.

Em 1954, ele já era titular, disputou 17 jogos dos 27 jogos e marcou três tentos, com o time-base sendo: Garcia, Tomires e Pavão; Jadir, Dequinha e Jordan; Joel, Rubens, Índio, Benitez e Zagallo. Em 1955 – Chamorro, Tomires e Pavão; Jadir, Dequinha e Jordan; Joel, Paulinho, Índio, Evaristo (Dida) e Zagallo foi a base -, ele atuou em 26 dos 30 compromissos e voltou a marcar três gols.

Vale ressaltar que, o econômico “goleador” Zagallo só contribuiu com cinco balançadas de redes para o selecionado nacional, em 34 jogos, com 28 vitórias, quatro empates e duas escorregadas.

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