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Histórias da Bola
Histórias da Bola

Jayme de Almeida

Arquivo Geral

21/09/2018 12h37

Durante a gestão do presidente Gilberto Cardoso, Jayme de Almeida assumiu o comando do time rubro-negro, de 3 de janeiro a 4 de abril de 1951, passando 19 partidas no cargo, com nove vitórias, sete empates e três quedas.

Nascido no 28 de de agosto de 1928, em São Fidélis-RJ, ele totalizou sete experiências como treinador rubro-negro, entre 1946 e 1959, algumas vezes acumulando a função com a de atleta. Quando pegou a equipe da “Era Gilberto”, já havia sido treinador em três outras oportunidades, entre 1946 a 1950, totalizando seis vitórias em 13 jogos . Em 1950, valeu a grande aposta de substituir o português Cândido de Oliveira, que dirigira a seleção lusitana, de 1926 a 1929, e de 1935 a 1945, além de ter levantado um bi nacional, pelo Sporting-1948/49. Jayme, então, obteve três vitórias, dois empates e só perdeu um prélio.

Lembrado, também como um dos grandes jogadores do Flamengo, ele foi essencial na conquista do título carioca-1944, formando, com Biguá e Bria, a chamada linha média do primeiro tri estadual do clube. Eficiente na marcação e no apoio ao ataque, o que não era comum na época, rubro-negrou por 329 vezes, vencendo em 184 delas, além de 64 igualdades e 81 decepções no placar. Chegou a marcar 25 tentos.

Nascido em São Fidélis-RJ e revelado pelo Sete de Setembro, de Belo Horizonte, a partir de 1936, ele passou pelo Atlético-MG, antes de chegar ao Fla. Em 1946, foi considerado o melhor lateral-esquerdo sul-americano, tendo feito 14 partidas e um gol pelo selecionado nacional, pela qual jogou, entre 1942/46, ajudando-a a conquistar a Copa Roca-1945, diante dos argentinos. Marcou um gol nos 3 x 0 Colômbia, de 1945, pelo Campeonato Sul-Americano, e esteve atleta flamenguista de 1938 a 1949.

Jayme foi um dos atlrtas mais disciplinados do seu tempo, jamais expulso de campo. Em 1949, torou-se um dos primeiros premiados com o Troféu Belfort Duarte, entregue a atletas com uma década de carreira sem exclusões de partidas. Capitão de várias seleções cariocas da década-1940, ele foi para o futebol do Peru, em 1961, par dirigir o Alianza, de Lima, um dos principais e mais populares clubes daquela terra, o qual levou aos títulos nacionais dede 1962/63/65, atém de ter lançado em sua equipe, em 1966, um dos maiores nomes da seleção peruana, Teófilo Cubillas. Viveu, naquele país, o seu último dia de vida, em 17 de maio de 1973, quando contava 52 de idade.

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