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Histórias da Bola
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“Jaca” lanternaço

Arquivo Geral

08/01/2019 9h49

Segundo maior ganhador de títulos da Série-A do Campeonato Candango – 9 x 11 Gama -, o Brasiliense, apelidado por “Jacaré”, já teve o seu dia de graveto. Em 2005, foi o último colocado da elite do Brasileirão, sendo rebaixado à “Segundona-2006.

Em 42 jogos, entre 22 times e com 32% de aproveitamento, a rapaziada decepcionou em 21 escorregadas e 11 empates – venceu 10 e somou 41 pontos, marcando 47 e levando 67 gols, o equivalente ao saldo negativo de 20 tentos. Se tivesse vencido mais três partidas, teria escapado da vexaminosa “lanterna” e ultrapassado o Paysandu-PA, que terminou em penúltimo, com os mesmos 41 pontos.

O “Jaca”, porém, teve a tabela contra si. Fez a última partida na casa do adversário, a Ponte Preta, em Campinas, local dificílimo de vencerem-na – escapou do rebaixamento, ficando em 18 lugar e somando 51 pontos.

O insucesso do Brasiliense começou bem antes do prélio, quando o volante Vampeta (aquele mesmo que foi campeão da Copa do Mundo-2002, quando defendia o Corinthians) foi cortado da delegação, por indisciplina. Em campo, a equipe foi apática e levou gol com 11 minutos de bola rolando – Danilo lançou e, da entrada da área, Evando mandou a bola passar pelo ângulo esquerdo da trave defendida por França.

O tento da Ponte acordou o “Jacaré”, que chegou a ter maior domínio da peleja. Mas, como não marcou, levou o segundo, aos 28 – em contra-ataque, Élson, saindo do meio do campo, chutou, França rebateu,e Luciano Baiano pegou a sobre, rolou para trás onde estava Isaías para marcar: 2 x 0, placar da etapa inicial.

Na fase seguinte, o “Jaca” melhorou, com a entrada do atacante Joãozinho (filho do grande ponteiro-esquerdo Joãozinho, do Cruzeiro da década-1970 e da Seleção Brasileira), em lugar do apoiador Robston. Ele sofreu pênalti, que Marcelinho Carioca aproveitou, aos 17 minutos. Por não aproveitar o bom momento no jogo, o Brasiliense foi castigado por um chutaço de Rissut, aos 47, levando o seu presidente, Luiz Estevão, a dizer à Rádio Capital-DF: “Um time que termina em último lugar dispensa comentários”.

Em Brasiliense 1 X 3 Ponte Preta, no Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas-SP, o treindor Márcio Bittencourt escalou: França: Dida, Thiago e Jairo; Deda, Pituca (Tiano), Salvino, Robston (Joãozinho), Marcelino Carioca (Wellington Dias) e Cássio; Igor. O juiz foi Leonardo Gaciba-RS, o o público de 7.042 e a renda de R$ 20.782,00.

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