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Histórias da Bola
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Heróis esquecidos do Vasco da Gama

Arquivo Geral

13/04/2018 12h44

O Vasco da Gama tem vários heróis esquecidos. casos dos goleiros Ary, Odorico, Marques, Joel, Nascimento, Válter, Barchetta, Oncinha, Roberto, Miltão, Roberto e Rafael.

O primeiro esquecidão lembrado agora é Barcheta, nascido paulistano, em 12 de março de 1918. Ele passou duas temporadas em São Januário, deixando registado no caderninho que ajudou a moçada a conquistar o título do Torneio Início do Campeonato Carioca-1945, quando o “Almirante” decidiu e mandou 2 x 0 Botafogo, fase em Barcheta disputava a posição com Rodrigues. Em 1946, deixo no banco Moacir Barbosa, considerado o maior goleiro vascaíno de todos os tempos.

O restante da turma de Fausto Barcheta teve: Augusto, Sampaio, Berascochea, Dino, Argemiro, Santo Cristo, Lelé, João Pinto, Elgen, Chico Aramburo, Rubens, Rafagnelli, Laerte, Alfredo, Ely do Amparo, Nílton, Djalma, Ademir Isaías, Jair Rosa Pinto, Mário e Friaça, treinados pelo uruguaio Ondino Viera. archeta deve entrar, ainda, em uma outa série publicada pelo “Kike”, a dos atletas que vestiram as camisas do Vasco e do
“rivalaço” Flamengo, pois passou pela Gávea, em 1949 – antes, entre 1930/40 esteve corintiano, e de 1940/44 defendeu a Portuguesa de Desportos. Detalhe: no jogo em que o flamenguista Valido foi acusado de subir nas costas de um zagueiro vascaíno, para marcar o gol na cabeçada que deu o título carioca de 1944 ao “Uurubu”. Barcheta era o goleiro da tragédia vascaína que valeu o primeiro tri rubro-negro no futebol.

Quando titulava o arco da Colina, Barcheta deixou, também, no banco Oncinha e Yustrich. Este viria a ser um badalado treinador nas décadas-1960/70. Oncinhe foi campeão do Torneio Municipal-1944, dirigido por Ondino Veira, que formou este time base: Oncinha, Rubens e Rafanelli; Alfredo (Figliola), Berascochea e Argemiro; Djalma, Lelé, Isaías, Jair (Ademir) e Chico.

Fora estes os placares vascaínos na disputa: 02.03 – 3 x 1 Fluminense; 09.04 – 2 x 1 Canto do Rio; 16.04 0 5 x 3 Canto do Rio; 27.04 – 3 x 0 Bonsucesso; 27.05 – 3 x 2 América; 03.06 – 1 x 2 São Cristóvão; 10.06 – 2 x 0 Botafogo; 18.06 – 2 x 1 Bangu e 24 .06 – 2 x 2 Flamengo.

Em 1943, Oncinha tinha deixado Roberto no banco dos reservas. Detalhe: o Vasco já teve dois goleiros com o mesmo nome de Roberto. O primeiro, o suplente de Oncinha e tinha por companheiros: Rubens, Sampaio, Rafagnelli, Osvaldo Carvalho, Figliola, Alfredo II, Nílton, Argemiro; Djalma, Lelé, Isaías, Ademir, Jair Rosa e Chico. O outro foi Roberto Volpato Neto, catarinense, da cidade de Orleans, nascido em 01.07.1979.[

Este segundo goleiro vascaíno chamado Roberto foi da “Turma da Colina” entre 2005 e 2008, ano em que a equipe foi rebaixada à Série B do Brasileirão. Saiu tendo usado a 1 vascaína por 58 jogos. Foi jogador “cigano”, que passou por mais 10 clubes, entre 1999 e 2017 – Criciúma-SC (2 vezes), América-RJ (2), Moreirense-POR (2), Vitória de Setúbal-POR, Mumbai City-IND e os paulistas Ituano-SP, Ponte Preta, XV de Piracicaba, Água Santa e Santo André.

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