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Histórias da Bola
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Estrepolias do Futdango

Arquivo Geral

14/03/2018 20h13

Temporada-1973 – Com o Ceub disputando o seu primeiro Campeonato Brasileiro, apareceu, durante um treino, um sujeito moreno, cearense, pedindo para ser o torcedor oficial do clube. O presidente Adílson Peres deu-lhe uma bandeira para sair gritando o nome do Ceub por Brasilia a fora. Chamava-se Raimundo, enchia a cara de pinga e, com um tambor e voz rouca, gritav: “Ceub, Ceubão!” Ficou conhecidíssimo e famoso, apelidado por “Ceub”. Mereceu até reportagem na revista “Placar”, a principal do país. Um dia, de tanta cachaça que bebeou, foi atropelado e encerrou a sua existência neste planeta, enrolado numa bandeira e gritando “Ceuba, Ceubão!”

Temporada-1978 – O treinador Cláudio Garcia colocou como exigência para renovar contrato com o Brasília ele ser o representante do clube na elaboração do regulamento da disputa de 1979. Motivo: o seu time venceu os dois turnos previstos pelo regulamento e, mesmo assim, teve de disputar o título com mais três outros muito inferiores – Gama, Taguatinga e Guará. Além disso, o Brasília ainda teve de inverter vários mandos de jogos, por acordos entre cartolas.

03.05.1978 – O Brasília Esporte Clube, em nove jogos, havia vencido três, empatado três e perdido três, marcando oito e levando oito gols. Rigorosamente, em cima do muro. Após 0 x 0, com a Desportiva Ferroviária, em Vitória-ES, seus dirigentes consideram o time “quase classificado” à próxima fase do Brasileiro. Só precisava empatar, com Santos e Goiás, ou somar dois pontos nos dois jogos. Mandou 2 x 1 Santos (10.05) e levou 0 x 4 Goiás (14.05), terminando a disputa ( 74 times) em 43 lugar, por estes outros resultados: 26.03 – 0 x 2 Operário-MS; 29.03 – 0 x 1 Corinthians; 06.04 – 3 x 1 Dom Bosco-MT; 09.04 – 2 x 2 Comercial-MS; 16.04 – 1 x 0 Rio Branco-ES; 20.04 – 1 x 0 Anapolina-GO; 22.04 – 1 x 2 Mixto-MT; 27.04 – 0 x 0 Vila Nova-GO.

29.07.1980 – A seleção brasiliense sai vice do I Campenato Estudantil Brasileiro, disputado no DF. Batida, por 1 x 2 Ceará, na final, no estádio Serejão, em Taguatinga, a rapaziada obteve estes outros resultados: 4 x 1 Bahia; 3 x 1 Rio de Janeiro; 1 x 0 Sergipe; 1 x 0 Amazonas; 4 x 1 Mato Grosso do Sul; 2 x 0 Paraná e 0 x 0 Espírito Santo. Dirigido por Waldir Thiessen, o time da final teve: Djalma; Robson, Eustáquio, Tadeu e Fábio; Luís Crlos, Tulio e Marcílio; Luiz, Élbio e Francisco.

Temporada-1977 – O Brasilia sagrou-se bicampeão candango juvenil, treinado por Erci Rosa, que substituiu Ayrton Nogueira, o campeão de 1976 e montador do grupo. Wilmar foi o artilheiro do time, com 15 tentos, tendo o time da última partida sido: Maurício; Jaci, Mário, Everton e Sérgio; Marco Antônio, Wilmar e Jair Assis (Mauro); Tony (Maninho), Jair Soares e William. Resultados da campanha: 3 x 1 Desportiva Bandeirante; Gama 1 x 0 e 2 x 0; Canarinho 5 x 0 e 7 x 1; AABB 2 x 1 e 1 x 2; Grêmio Brasiliense 2 x 0.

Temporada-1980 – Em Brasília 2 x 2 Gama, pelo Campeonato Brasiliense Júnior, o segundo colocou em campo sete juvenis – Djalma, Manoel, Luís Carlos, Chiquinho, Rubens, Adílton e Wandrelei –, com o regulamento do então Conselho Nacional de Desportos só permitindo quatro. Além dissos, mais três insritos para a temporada-1981. Resultado: Brasília no tapetão pedindo os pontos e o título antecipado. Manoel Ângelo era o diretor dos amadores, auxiliado por Ubiraci Francisco Sobrinho, o Bira, Manoel Miluir e Jovelino, com Erdci Rosa e Paulo de Oliveira sendo os treinadores da base. Resultados do time júnior: 9 x 0 e 7 x 0 Tiradentes; 2 x 1, 4 x 2 e 2 x 2 Gama; 0 x 0 Comercial/Planaltina; 4 x 0 e 3 x 0 Sobrdinho; 4 x 0 e 3 x 0 Desportiva Bandeirante 4 x 0 e 4 x 0; Guará 3 x 1 e 3 x 2; Ceilândia 3 x 0 e 1 x 2 e 1 x 0; Taguatinga; Taguatinga 2 x 1 e 1 x 0. Foram três turnos, pintado no percurso W x 0 sobre Guará, Sobradinho e Comercial. A base do Brasílai campeão teve: Itiberê; Lázaro, Sousa, Bira e Odair; Kléber, Melquíades e Zé Maurício; Jussiê, Santos e Vando. Desses, Sousa foi titular no Vasco da Gama e no Fluminense; Vando deendeu o Vasco e o Benfica-POR, tendo Santos e Jussiê sido titulares, também, no time principal vascaíno. Sousa e Jussiê chegaram a Seleção Brasileira de base.

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