Menu
Histórias da Bola
Histórias da Bola

Canarinho confederado

Arquivo Geral

26/11/2018 14h15

A tarde do 15 de junho de 2013 foi o que se pode chamar de “tremendo festão” no Planalto Central do País. Abria-se a Copa das Confederações, com o povão brindado por Seleção Brasileira 3 x 0 Japão, antecedido por um espetáculo de muita cor e coreografias pensadas pelo carnavalesco Paulo Barros, bi do Carnaval-RJ, pela Unidos da Tijuca.

Foram 20 minutos de exibições, por 2.800 voluntários, que voltaram em 513 viradas do calendário e, ao som de samba, maracatu e canções indígenas, encenaram brasilidades e montaram um mapa exibindo o ponto onde estariam as seis sedes daquela Copa que o pais sediava, pela primeira vez.

O Estádio Mané Garrincha recebeu 67.423 pagantes, que não chegaram aos 70 mil esperados – lotação máxima – porque o brasiliense achou caríssimo R$ 200 mil pela entrada. Quem pagou, gritou, com força, quando viu a bandeira nacional adentrar ao “tapete verde”. Da mesma forma que vaiou o presidente da FIFA, o suíço Joseph Blatter (porque o secretário geral da entidade, o francês Jeróme Valcke, via as obras para a Copa das Confederações e da Copa do Mundo atrasadas e desejou mandar um chute na bunda do Brasil) e a presidente Dilma Rousseff, que já estava à caminho da queda, inclusive, com o povo promovendo protestos violentos.

Aplausos, quem teria direito, para aquela torcida, era Neymar, o mais fetejado quando os nomes dos escalados foram anuncidos – a seguir, Fred e Paulinho. Respeito, mereceria, ainda, o hino nacional, cantado em coro.

Prolegômenos encerrados, a bola rolou e a galera viveu mais emoções, aos 3 minutos, quando o lateral Marcelo, da esquerda, iniciou o lance e Neymar abriu o placar, encerrando jejum, de nove jogos, sem bater na rede e marcando o seu 21 pelo escrete nacional – o último havia sido no 24 de abril, nos 2 x 2 Chile, no Mineirão. E, por 1 x 0, ficou o primeiro tempo.

Na etapa final, novamente, aos três minutos, Paulinho fez o segundo gol. Daquela vez, o lance saiu da direita, de onde o lateral Daniel Alves cruzou, “diagonalmente”, para Paulinho ajeitar e “matar”. O terceiro só foi rolar aos 48. Oscar fez lançamento milimétrico e Jô só cumpriu com a suas obrigação de centroavante.

O mais festejado Neymar ficou 74 minutos em campo. Desde o 26 de maio de Santos 0 x 0 Flamengo, quando despediu-se do “Peixe” para defendr o espanho Barcelona, que ele não jogava no Mané Garrincha. No 15 de junho, ele recebeu 47 passes e fez 22 certos e 6 errados. Aplicou 16 dribles, levou quatro faltas, cometeu duas e finalizou só duas vezes.

Brasil 3 x 0 Japão teve apitos do português Pedro Proença e torcida sem saber de quanto fora a renda. O teinador Luiz Felipe Scolari, o Felipão, escalou estes canarinhos: Júlio César; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo: Luiz Gustavo, Paulinho e Oscar; Neymar (Lucas), Hulk (Hernanes) e Fred. O Japão, do teinador italiano Alberto Zaccehroni, teve: Kawashima; Uchida, Yoshida, Konno e Nagatomo; Endo (Hosogai) e Haseb; Kiotake (Maeda), Honda (Inui) e Kagawa (Okazaki).

No entanto, as últimas alegrias do “canarinho” para a torcida candanga rolou com uma goleada em dobro. No 7 de setembro do mesmo 2013, no mesmo Mané Garrincha, mandando 6 x 0 Austrália – não fez mais do que a sua obrigação, pois o visitante era fraquíssimo.

Jô, aos 7 e aos 33 minutos: Neymar, aos 34; Ramires, aos 57; Alexandre Pato, aos 72, e Luiz Gustavo, aos 83, balançaram a rede, para gáudio de 40.996 pagantes que gastaram R$ 3.751.640,00 e ouviram os apitos do paraguaio Enrique Cáceres.

O time brasileiro do técnico Felipão alinhou: Júlio César; Maicon (Marcos Rocha), Thiago Silva, David Luiz e Marcelo (Maxwel); Luiz Gustavo, Paulinho (Hernanes) e Ramires; Bernard (Lucas Silva), Neymar e Jô (Alexandre Pato). Pala Austrália, o treinador Holger Osieck, escalou: Mark Schwarzer; McGowan, Edward Neill, Ognenovski e McKay; Jedinak (Milligan), Bresciano, Kruse, Thomas Oar (Thompson) e Holman (Rogic); Kennedy (Duke).

No seu jogo seguinte em Brasilia, o time do Felipão levouj 0 x 3 Holanda pela Copa do Mundo-2014. Assunto para uma próxima coluna. Combinado?

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado