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Histórias da Bola
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CALENDÁRIO DE SUA MAJESTADE

Arquivo Geral

16/02/2017 12h31

5 de junho – Pelé só atuou em duas vezes nesta data: em 1963, quando fez quatro gols em Santos 5 x 2 Eintracht, amistosamente, na Alemanha, e em 1977, e em Cosmos 6 x 0 Toronto Metros, pelo Campeonato Norte-Americano, no “soccer”, dos Estados Unidos.
Anote os 10 “sacodes” do Camisa 10 pelo Cosmos: 1) – 29.06.1975 – 9 x 2 Washington Diplomats; 2) – 03.07 – 5 x 1 5 x 1 Los Angeles Aztecs; 3) – 31.08 – 5 x 1 Malmoe-SUE; 4) 08.04 – 5 x 0 Honda-JAP; 5) – 17.05 – 6 x 0 Los Angeles Aztecs; 6 ) 18.07 – 5 x 0 Washington Diplomats; 7) – 28.07 – 4 x 0 Dallas Tornado; 8) 10.08 – 8 x 2 Miami Toros; 9) – 02.04.1977 – 9 x 2 Victory; 10) – 05.06 – 6 x 0 Toronto Metros-CAN;

6 de junho – No amistoso Brasil 2 x 0 Alemanha Ocidental (ainda havia a divisão das duas Alemanhas), em 1965, no Maracanã, rolou um dos lances mais polemicos da carreira de Pelé. Aos 87 minutos, em bola dividida entre ele e Gisemann, este saiu com com uma das pernas fraturada. O zagueireo Schulz achou que o “Camisa 10” fora maldoso na jogada, e prometeu vinganca, o que jamais ocorreu. No placar, Flávio ‘Minuano’ fez o primeiro, aos 25 minutos, e Pelé o segundo, aos 93. O chute saiu tão forte, que bateu na rede e voltou para a pequena área. Antes, aos 76, Pelé iria marcar um tento, quando Rinaldo foi atropelado por Sielff, que caiu com uma mão em cima da pelota. O juiz peruano Carlos Rivero assinalou pênalti, que Rinaldo cobrou e o goleiro Tilkowski defendeu. Assistida por 143.315 pagantes, a Seleção Brasileria do técnico Vicente Feola teve Manga; Djalma Santos, Bellini, Orlando e Rildo; Dudu e Ademir da Guia. Garrincha (Jairzinho), Flávio (Célio) Pelé e Rinaldo.

A data 06.06 tem outro dado polêmico na carreira de Pelé. Em 1959, o Santos já explorava a sua fama de maneira gulosa por dólares, no exterior. Naquele dia, ele enfrentou o alemão Fortuna, venceu-o, por 6 x 4, e marcou um gol, após dois na derrota, por 2 x 3, ante a italiana Internazionale, na véspera. E, sem um descanso completo, no dia 7 de junho daquele 1959, teve que voltar a campo, para encara um outro time alemão, o Nuremberg, empatando, por 3 x 3, sem ele marcar gols. No Brasil, a lei proibia ao atleta jogasr em menos de 48 horas de um compromisso par o outro

2 de junho de 1962 – Pelé sofreu a contusão muscular que assombrou a torcida brasileira. A seleção canarinha fazia o se segundo jogo da Copa do Mundo do Chile. Aos 11 minutos, Didi fez-lhe um passe e ele arriscou o chute de fora da área, acertando o poste direito da então Tchecoeslováquia. Foi quando a dor que sentia na virilha explodiu. Mesmo assim, continuou na partida, só fazendo número, pois, naquele tempo, não eram permitidas substituições. Pelé não pôde participar das vitórias do Brasil sobre a Espanha (2 x 1), a Inglaterra (3 x 1), o Chile (4 x 2) e a Tchecoeslováquia (3 x 1). No seu único jogo, contra o México (2 x ), quando marcou um gol, o time foi: Gilmar; Djalma Santos, Mauro, Zózimo e Nílton Santos; Zito e Didi; Garrincha, Vavá, ELE e Zagallo. Foi no Estádio Sausalito, em Viña del Mar, com 14.900 pagantes earbitragem do francês Pierre Schwinte.

Em outros 2 de junho, no entanto, o “Rei do Futebol” esteve exuberante: 02.06.1963 – Santos 2 x 1 ASchalke-ALE (1 gol); 02.06.1965 – Seleção Brasileira 5 x 0 Bélgica (3 gols); 02.06.1967 – Santos 2 x 1 Seleção do Congo (1 gol); 02.06.1971 – Santos 1 x 0 Guarani de Campinas-SP; 02.06.1972 – Santos 3 x 2 Seleção da Coreia do Sul (1 gol); 02.06.1974 – Santos 1 x 1 São Paulo. Portanto, invicto na data, colocando seis pipocas pra pular na chapa. (foto reproduida da revista Fatos&Fotos).

3 de junho de 1970 – Pelé estreava em suas terceira Copa do Mundo, para voltar tri do México. Marcou um gol nos 4 x 1, de virada, sobre a então Tchecoeslováquia. O tento do “Rei” foi o terceiro da goleada, aos 59 minutos. Antes, Rivellino havia empatado, cobrando falta, aos 24. Depois, Jairzinho, aos 64 e aos 82, fechou a conta. A estreia canarinha na Copa-70 foi no estádio Jalisco, em Guadalajara, assistida por 52.897 torcedores. Com Mário Jorge Lobo Zagallo, que fora bi, jogando, ao lado do “Camisa 10”, de treinador, a Seleção Brasileira teve: Félix: Carlos Alberto Torres, Brito, Wilson Piazza e Everaldo; Clodoaldo e Gérson; Jairzinho, Tostão, Pelé e Rivellino.

Três anos depois, em 3 de junho de 1973, Pelé estava de volta à mesma Guadalajara, mas com a camisa 10 santista, para vencer o time do nome da cidade, por 2 x 1, marcando mais um gol. Mas nem só glórias trouxe a data ao “Rei do Futebol”. Teve sacrifícios, também. Em 1961, ele dobrou trabalho, jogando contra o alemão Wolfsburg, goleado, por 6 x 3, deixando dois nas redes, e no dia seguinte, diante do Antuérpia, da Bélgica, no empataço, por 4 x 4, sem gol dele. Além disso, Pelé ainda esteve em Santos 3 x 1 Feyenoord, da Holanda, em 1959, com um gol na conta, e em 0 x 3 Fiorentina-ITA, em 1960. Já defendendo o Cosmos-EUA, jogou nos 3 x 1 Violette, deixando um gol.

15 de abril de 1965 – Pelé excedeu, marcando todos os gols santistas, no eletrizante 4 x 4 Corinthians, no Pacaembu-SP, com 50.782 torcedores, que pagaram Cr$ 39.539.800,00 e escutartam o apito de Olten Aires de Abreu. Pelé abriu o placar, aos 45 minutos do primeiro tempo. Aos 10 da segunda etapa, Flávio“Minuano” bateu pênalti e empatou. Aos 18, Marcos virou, para os corintianos. Aos 31, Pelé voltou a deixar tudo igual; aos 35, Geraldo José recolocou o “Timão” na frente. Mas, aos 58, também de pênalti, o “Camisa 10” tornou a empatar. A patota de Pelé era chefiada por Luís Alonso Peres, o Lula e reuniu: Laércio; Ismael (Lima), Modesto e Geraldino; Lima (Mengálvio) e Haroldo; Dorval, Rossi, Toninho, Pelé e Gilson Porto (Pepe).

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