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Gilberto Amaral

Comemorar o que?

Arquivo Geral

07/09/2017 7h00

Atualizada 06/09/2017 22h18

Esqueçam o significado da palavra vergonha quando o assunto for a atuação nefasta de muitos pseudos políticos e homens públicos brasileiros. Infelizmente, chegamos a triste posição de não conseguir entender, muito menos mensurar os desmandos, a prevaricação e a corrupção que impregna grande parcela dos pilares da nossa República. O que para tanto descalabro, vergonha seria extremamente insignificante!

O que assistimos dia após dia, nada mais é que apodrecimento das instituições, a degradação dos Poderes. Especialmente, o que tange aos políticos corruptos, que sempre nada sabem ou nada fazem. Assim, na maior cara de pau, se sustentam apoiados por bancas de advogados custeados com o dinheiro público surrupiado. Aproveitam-se da aplicação de leis frágeis e inócuas para quem tem poder e dinheiro.

O que sentimos na pele diariamente é o cerco se fechando contra o povo brasileiro que sempre honrou, à custa de muito suor, as imposições, por vezes abusivas do Estado. O mesmo Estado que se comporta como se estive dormente frente à roubalheira vigente. O Estado que por vezes é conivente com falcatruas, arbitrariedades e desmandos de muitos figurões públicos.

Enquanto isso, o povão agoniza cotidianamente com o sucateamento dos serviços públicos. Serviços tão intrinsecamente prejudicados pelos casos de corrupção que assolam a nossa nação. Vejam a que patamar chegamos na capital da República! Hospitais públicos, outrora reconhecidos como os mais operantes e qualificados, já não lembram nem de longe aqueles áureos tempos. O que dizer da nossa Segurança Pública? É só verificar o aumento alarmante de casos de roubos, estupros, assassinatos e outras ações violentas. E a Educação? Com raríssimas exceções, nossas escolas vão de mal a pior.

Parece-me haver uma expressiva concordância de que a sociedade brasileira está letárgica e extremamente doente. E o que tal fato tem a ver como a malversação do dinheiro público? São reflexos dos danos irreparáveis que a depravação de hábitos como o desfalque, a subtração, a posse para si do bem público, ocorridos no cume da nossa pirâmide social, fez à nossa coletividade.
Aos políticos desonestos, que infelizmente são muitos no Brasil, o pensamento vigorante é “primeiro eu, depois eu e novamente eu”. Ao povo só resta continuar tentando sair desse lamaçal. Felizmente, nosso combalido Brasil tem respondido bem as contínuas crises. Imaginem vocês leitores se a nossa nação não fosse “pátria mãe gentil”? Imaginem se o nosso território não fosse tão abençoado de tantas riquezas naturais? Imaginem vocês se Deus não fosse brasileiro?

Chapada

O feriadão da Pátria será na Chapada dos Veadeiros. Além dos que têm casa ou frequentam as pousadas, está fazendo sucesso a aconchegante “Inácia”, de Gabriela e Luís Carlos Alcoforado. O que se comenta é que além de bonita foi decorada com requintes internacionais.

Independência

Péssima hora que D. Pedro I desembainhou sua espada, apontou-a para o céu e proclamou “Independência ou morte”. Devia ser ao contrário, para baixo, para o inferno que hoje o Brasil vive. O Brasil e o mundo.

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