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Esplanada
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Xadrez para xeque-mate

Arquivo Geral

19/08/2016 12h00

Atualizada 18/08/2016 22h47

REUTERS/Adriano Machado

A cúpula do Governo Michel Temer se debruça sobre o tabuleiro da Esplanada para ampliar a presença do PSDB na gestão. O ministro Eliseu Padilha (Casa Civil) e o secretário-ministro Moreira Franco (foto) mexem as peças para evitar desgastes com outros partidos aliados e o próprio PMDB. O plano é negociar com tucanos cargos de segundo e terceiro escalão; o principal imbróglio se concentra no setor elétrico – nicho histórico do PMDB cobiçado há décadas pelo tucanato.

Mistério

O D.O. da União surpreendeu ontem ao trazer o nome de Marcelo Callero, ministro da Cultura, indicado para sabatina ao Senado para assumir a Autoridade Pública Olímpica.

Revoada

Andam avançadas as conversas do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), com a cúpula do PSB. Não descarta se candidatar ao Planalto pelos socialistas.

Às traças

Desocupada em maio desde que Michel Temer assumiu o Poder, a sede da vice-presidência está jogada às traças no anexo do Palácio do Planalto. Será ocupada por Eliseu Padilha.

C.S.I. São Paulo

O ‘House of Feliciano’ já está virando um CSI São Paulo. Apertada e indiciada ontem pelo delegado Luís Hellmeister (3º DP), a jornalista Patrícia Lélis pediu cinco dias com a advogada para ‘contar toda a verdade’. Vem bomba aí. Até agora, ela acusa o deputado Feliciano de agressão, assédio e tentativa de estupro.

Novela tupiniquim

Em SP, ela foi indiciada por falsa comunicação de crime e extorsão ao ganhar dinheiro por seu silêncio. Então fica a pergunta: Patrícia inventou tudo, apesar das evidências reveladas? E por que Feliciano pagaria até R$ 300 mil pelo silêncio da garota?

Inebriado

Na véspera da frase infeliz sobre a Lei Ficha Limpa ter sido feita ‘por bêbados’, o ministro Gilmar Mendes animou mesa redonda num almoço na churrascaria Fogo de Chão em Brasília. Atrás dele, uma prateleira com 200 garrafas de cachaça.

Notívago

Enquanto milhões de brasileiros encaram ônibus lotados de madrugada para bater o ponto, o chanceler e notívago José Serra (PSDB) inicia seu expediente às 16h. Ingressa pela área privativa do Itamaraty, tranca-se no gabinete e ali fica até por voltas das 21h.

Bala na agulha

O presidente Temer tem dado atenção para lá de especial a deputados da chamada “bancada da bala”. Além de pedir apoio aos projetos enviados pelo Planalto ao Congresso, aposta no poder de fogo dos parlamentares na campanha municipal.

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