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Esplanada
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O abate do ruralista

Arquivo Geral

09/11/2018 12h30

Atualizada 08/11/2018 22h23

O presidente Jair Bolsonaro decidiu antecipar o anúncio da deputada federal Tereza Cristina (DEM-MS) para o comando do Ministério da Agricultura para estancar a crise que preocupava a equipe de transição. Nos bastidores, o presidente da União Democrática Ruralista (UDR), Luiz Antônio Nabhan Garcia, passou a minar nomes que contavam com a simpatia do futuro ministro da Casa Civil, Ônix Lorenzoni (DEM-RS). Entre eles, o de Tereza Cristina, do deputado Jerônimo Goergen (PP-RS) e outros da bancada ruralista. A estratégia de Nabhan era desgastar concorrentes e pavimentar seu nome para a chefia da pasta.

Lobby
Como esperado, Bolsonaro seguiu a indicação da ala de Lorenzoni. Antes da escolha de Tereza Cristina, Nabhan chegou a convocar amigos que comandam entidades do agronegócio para apoiá-lo publicamente. Foi prontamente atendido e contou, em vão, com o lobby de 273 associações do campo que integram o Movimento Abril Verde e Amarelo.

Pavão
No auge da guerra com o futuro ministro-chefe da Casa Civil, Nabhan disparou duras críticas em grupos de WhatsApp: “Já vi muito pavão virar espanador”, escreveu o ruralista, além de chamar Ônix de prepotente e despreparado.

Bloco na rua
O deputado Carlos Sampaio (SP) já botou o bloco na rua para tentar se eleger o novo líder do PSDB na Câmara. Organizou um almoço na quarta-feira, 7, em Brasília, onde reuniu Dória, Aécio e deputados federais.

Presidente-propaganda
Depois do posto Ipiranga, agora o Leite Moça. Bolsonaro colocou em evidência sua receita pão francês recheado com leite condensado. O que virá mais nas palavras e atos do presidente-propaganda?

Açodamento 1
Alvo de três inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE, na foto), entrou em contradição ao pautar repentinamente, sem consultar os colegas, projetos que reajustaram os salários para ministros do STF e para o procurador-geral da República. Em agosto, o emedebista dissera que os projetos iriam ser analisados sem “açodamento”.

Açodamento 2
À época, Eunício recusou-se, inclusive, a discutir as propostas nas sessões do esforço concentrado do Senado durante as eleições. “Isso (inclusão dos projetos na pauta) não foi discutido com nenhum líder”, queixou-se pelos corredores a senadora Gleisi Hoffmann (PT).

Quórum
Com 10 deputados presos, a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) terá dificuldades em fechar quórum para cumprir a agenda de votações definida na terça-feira, 6, dois dias antes da Operação Furna da Onça.

Calamidade
Um das prioridades da pauta da “propinolândia” – como definiu o procurador Carlos Aguiar – é a votação do projeto que prevê a prorrogação da situação de calamidade pública financeira do Estado, mantida, por enquanto, para o dia 4 de dezembro.

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