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“Nomeação de Cristiane Brasil é inadequada”, critica associação de magistrados

Arquivo Geral

09/01/2018 12h00

Atualizada 08/01/2018 23h38

A nomeação da deputada federal Cristiane Brasil (PTB-RJ) para chefiar o Ministério do Trabalho e Emprego é “inadequada”. A avaliação é do presidente da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), Guilherme Guimarães Feliciano. Desde a indicação para o cargo, bancada pelo pai, o deputado cassado Roberto Jefferson (PTB-RJ), vieram à tona denúncias contra a parlamentar – condenada em ação trabalhista. À Coluna, o juiz Guilherme Feliciano resume: “Não há nenhuma ilegalidade na nomeação, mas com base no princípio da moralidade administrativa não seria adequado nomear a deputada”.

Perfil

Para o presidente da Anamatra, o perfil adequado para chefiar a pasta é de alguém que não tenha condenações e “muito menos no âmbito trabalhista”.

Negado

Em telefonema ao presidente Michel Temer para se certificar de que sua nomeação estava mantida, Cristiane Brasil insinuou antecipar a posse para ontem. O peemedebista negou o pedido e a justiça suspendeu a posse da parlamentar.

Salvatore Ferragamo

A Presidência reservou R$ 12 mil para comprar cerca de 600 gravatas. As peças serão enviadas ao almoxarifado do Palácio do Planalto, cada uma ao custo de R$ 20. O valor corresponde ao preço de 20 Salvatore Ferragamo, marca de finas gravatas usadas pelo presidente Michel Temer.

Regalia

Nota técnica da Consultoria de Orçamento do Senado Federal escancara os pagamentos de auxílio-moradia nos poderes da União. No Ministério Público, por exemplo, os gastos com a regalia somavam R$ 3 milhões há sete anos e, hoje, superam os R$ 124 milhões.

Basta

O estudo deve fazer com que senadores pressionem para que o projeto que acaba com o auxílio-moradia para autoridades ganhe celeridade. Expectativa é de que a proposta seja aprovada ainda no primeiro semestre.

Carta

A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) enviou carta à presidente do STF, Cármen Lúcia, na qual questiona a postura da chefe de gabinete do presidente do TRF da 4ª Região, Daniela Tagliari Kreling Lau.

Confiança

Grazziotin sublinha que a campanha de Lau por “Lula na cadeia” abala e mina “a confiança que a sociedade pode ter no poder Judiciário”.

Sonegação

O volume de sonegação fiscal no estado do Rio de Janeiro chegou a mais de R$ 12 bilhões em 2017. É o que afirma o presidente da Federação Brasileira de Associações de Fiscais de Tributos Estaduais (Febrafite), Roberto Kupski, com base em dados da Secretaria Nacional do Tesouro (STN).

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