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Esplanada
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Ministro quer acabar com os simuladores de direção

Leandro Mazzini

20/05/2019 14h11

Foto: DCI

Para agradar ao presidente Jair Bolsonaro, na esteira do discurso de austeridade, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, quer cortar custos num setor primordial para a segurança do cidadão: o fim dos simuladores de direção veicular nas escolas de motoristas.

É cada vez mais latente no setor – e também no Governo – que o ministério deve deixar para a pasta de Cidades, que vem aí, o setor de trânsito e mobilidade urbana. Representantes do setor reclamam que não são atendidos pelo ministro.

Técnicos e especialistas apontam que a eventual extinção dos simuladores só tem efeito negativo. Entre outros pontos, ele reduz custos, transfere conteúdo em menos tempo.

Indicam também que o simulador permite reproduzir situações de risco em ambiente controlado – e não nas ruas, quando os aprendizes vão a treinamento e o estrago pode ser pior, até com risco de morte.

Vai mal

O Governo tem, por alto, pouco mais de 200 votos na Câmara, e não mais que 30 votos no Senado, para aprovar a reforma da Previdência. Precisa de 308 e 41, no mínimo.

La nave va..

Quem entende de política comenta o cenário: O Congresso tem dois grupos: um é assaltante, representado pelos partidos do Centrão; e o outro, a base governista, bate cabeça e é fraca. O presidente Jair Bolsonaro está refém de ambos. Por isso mandou um texto de desabafo para restrito grupo no whatsapp. Que vazou. E la nave va..

Segundo de Dirceu

O ex-ministro petista José Dirceu planejava o lançamento de seu livro de memória em cidades do interior de São Paulo, Rio e Minas, por onde gosta de viajar de carro.

Dirceu há anos não viaja de avião, desde que condenado no Mensalão do PT, e na Lava Jato – alvo desta nova prisão. Será que o ministro Dias Toffoli vai dar novo HC?

Turma do bilhão

Há uma disputa sigilosa entre grandes bancos por quadros técnicos para atender clientes premium. Entraram nessa o BB, o BTG Pactual – que contratou empresa de ex-funcionários do BB Private – Santander, Itaú e XP. As ligações para a turma da carteira cheia são piores que as de telemarketing de telefônicas, garante um investidor abordado.

O BB reconhece que perdeu funcionários que treinou para atendimento vip, e que foram contratados por outros bancos, como o BTG – que preferiu não comentar. Segundo a assessoria do BB, o banco “vê com naturalidade a movimentação de funcionários no mercado” e que “não há impacto para nossos negócios com eventuais saídas”.

Aliás, o BB afirma que o segmento private teve incremento de 3% ao fim de março, se comparados ao final do trimestre anterior.

Muita fumaça

A Souza Cruz está sentindo a fumaça na narina e não quis responder informações sobre suas ações na praça a favor do cigarro eletrônico. Mas no festival Lollapalooza fez bonito para a garotada: distribuiu folder sobre como fazer mais fumaça com seus cigarros, revelou a Folha de S. Paulo em reportagem publicada dia 26 de abril.

A Coluna citou que o ministro Sérgio Moro foi alertado pelo Planalto sobre investidas dos fabricantes de cigarros, que o usam para tentar baixar tributação do cigarro.

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