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Esplanada
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Janeiro para reduzir os atritos

Arquivo Geral

05/01/2017 12h00

Atualizada 04/01/2017 22h01

A agenda do presidente Michel Temer para o mês de janeiro prevê encontros, reuniões e cerimônias com entidades ligadas ao setor empresarial. O objetivo é angariar o máximo de apoio possível às polêmicas reformas da Previdência e Trabalhista antes do fim do recesso do Congresso. Apesar de ter alardeado que irá patrocinar a reforma tributária, tanto Temer quanto a equipe econômica admitem que o texto só ficará pronto depois de cessada a choradeira dos governadores.

Oportunismo

Para o senador tucano José Aníbal, a reforma trabalhista não deve se resumir a um discurso demagógico das centrais sindicais. “Deve, sim, gerar emprego”.

Zerado

A justiça ficou sabendo ontem, pelo Banco do Brasil, que não há um centavo na conta corrente do governo de Minas Gerais.

Para esquecer

O ano passado foi sombrio para o setor de serviços. Houve forte fraqueza no volume de novos pedidos e recorde de baixa da confiança.

Onda da CPMF

Muitos prefeitos e governadores torcem pela volta da CPMF, que poderia ajudar a salvar o caixa da pindaíba. Parlamentares consultados ontem pela Coluna negam a articulação, como Alfredo Kaefer (PSL-PR) e Hildo Rocha (PMDB-MA). O deputado Onix Lorenzoni (Dem-RS) foi direto: “Tão malucos, não passa de jeito nenhum”.

Na gaveta

O deputado Jerônimo Goergen (PP-RS) observa que em ano pré-eleitoral e com as reformas da Previdência e Trabalhista na pauta, fica muito difícil criar novos impostos.

Ponta da agulha

Senado Federal discute quatro PECs que reduz a maioridade penal para 16 anos. Estão paradas na Comissão de Constituição e Justiça. Na Argentina, discute-se a maioridade para 14 anos.

Ninguém sabia

O padre Valdir João Silveira, coordenador nacional da Pastoral Carcerária, alertou há dois anos sobre os riscos de rebelião no Complexo Penitenciário de Manaus.

Todos sabem

“A coisa tende a se agravar em todo o País”, prevê o religioso. É mais uma voz que adverte para o “barril de pólvora”, como admitiu ontem o ministro da Justiça, Alexandre Moraes.

Ninguém responde

Desde 2011 o governo brasileiro mantém a “Casa de Governo em Altamira”, no Pará. O escritório avançado que está sob a responsabilidade da Secretaria-Geral da Presidência da República tem pouca ou nenhuma importância. No papel, o decreto assinado por Lula diz que a representação deveria acompanhar obras do PAC e questões ambientais.

Nada funciona

Na prática, o escritório especial está parado. Nem a chefe do local aparece no trabalho. Estaria em recesso. Perguntas encaminhadas pela Coluna espera respostas há duas semanas. Até o site do Plano de Desenvolvimento Regional Sustentável do Xingu (PDRSX), que está sob a responsabilidade do escritório, não é atualizado desde outubro de 2016.

Revezamento

Antonio Imbassahy (BA) já entregou o bastão da Liderança do PSDB na Câmara para seu colega Ricardo Trípoli (SP), eleito em dezembro passado.

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