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Esplanada
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Governo sofre calote de R$ 600 bi com empréstimos a outros países

Leandro Mazzini

24/05/2019 14h57

Foto: DCI

O ministro da Economia, Paulo Guedes, reforçou as críticas aos empréstimos concedidos pelo Governo do Brasil à Venezuela durante os Governos Lula e Dilma, e revelou um ‘cano’ quase trilionário.

Em reunião há dias restrita a parlamentares da Comissão de Agricultura da Câmara Federal, Guedes detalhou: durante as gestões petistas, foram repassados R$ 1,5 trilhão, sendo R$ 600 bilhões de calote já consolidado. “Um cano de um trilhão por conta de uma ideologia obsoleta”, criticou o ministro.

Em abril, de acordo com BNDES, os governos de Venezuela, Cuba e Moçambique acumulavam dívidas de mais de R$ 2 bilhões em empréstimos.

Os recursos foram para financiar obras de infraestrutura. E muitas delas construídas por empreiteiras brasileiras aliadas do ex-presidente Lula da Silva, flagradas na Lava Jato.

 

Quadrilheiros

O Governo tem poucas chances de formar maioria no plenário do Senado e devolver o COAF para o Ministério da Justiça. Voltará a ser mero órgão administrativo.

 

Tá longe

O Palácio do Planalto conta hoje, no Senado, com 30 aliados, dos 81 senadores.

 

Agrotóxicos

Dezesseis deputados, entre eles um do PSL (Professor Joziel-RJ), assinam requerimento para que o projeto de lei que institui a Política Nacional de Redução de Agrotóxicos tramite em regime de urgência no plenário da Câmara. Os parlamentares integram a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e alegam que a proposta é um contraponto à “liberação indiscriminada” de agrotóxicos pautada pelo Ministério da Agricultura.

Eles citam que “mais de 160 novos agrotóxicos ou de combinação entre tipos foram permitidos no Brasil desde janeiro de 2019, fato inédito”. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), aliado da ministra Tereza Cristina, não deu, até o momento, previsão aos deputados de quando analisará o requerimento com pedido de urgência.

 

Muito fumacê

Deputados petistas acusam o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, José Tollstadius, de cometer improbidade administrativa. Em representação à PGR Raquel Dodge, o PT diz que Tollstadius enviou ofício a servidores da Anvisa e do Ibama – prestando informações acerca da lista de prioridades de registro de agrotóxicos -, e encaminhou cópia para o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal, que reúne 34 fabricantes do produto.

Já o Ministério, consultado pela Coluna, informa que o procedimento é conhecido da pasta, com total transparência para todos os envolvidos, e obedece a critérios estabelecidos por normas internas. Com ampla participação de vários setores. A cópia permite eventual apresentação de recursos dos fabricantes.

 

Biodiesel

Lançada em Brasília, a Frente Parlamentar Mista do Biodiesel reúne 234 deputados e senadores e será presidida pelo deputado Jerônimo Goergen (Progressistas-RS). Hoje, o Brasil é o segundo produtor mundial e responsável pela produção de mais de 5 bilhões de litros de biodiesel por ano.

Atualmente, o setor tem 50 indústrias autorizadas que devem produzir 6 bilhões de litros este ano, um novo recorde e alta de 13% sobre 2018. O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, anunciou que o percentual de adição do biodiesel ao diesel passará de 10% para 11% (B11) em breve.

 

Força política

Fiscais da ANTT em Minas Gerais tomaram partido na briga entre empresas tradicionais de ônibus e a Buser, startup de empresários que tem feito passageiros economizarem até 60% nas viagens intermunicipais.

Recentemente, em Pouso Alegre, um fiscal da agência desrespeitou a decisão da Justiça Federal que permite o funcionamento do aplicativo e não só reteve o ônibus como deteve, por cerca de 2 horas, todos os passageiros que iam de São Paulo a Belo Horizonte.

Por outro lado, os consumidores se colocaram ao lado da Buser, que os atendeu o tempo todo pelo Whatsapp, pagou alimentação e mandou outro ônibus fretado para seguir viagem depois que a detenção chegou ao fim. Os passageiros ficaram revoltados com a atitude desrespeitosa da ANTT.

Atualização, sexta, 17h30 – Em resposta à Coluna, a ANTT informa que: “as empresas que prestam serviços de transporte de passageiros, como a Buser, estão sujeitos a serem fiscalizadas pela Agência. Mas ressalta que serão apuradas pela superintendência de fiscalização, a ação do fiscal”.

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