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Esplanada
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General no STF

Arquivo Geral

17/09/2018 12h00

Engana-se quem esquadrinha a ida do general Fernando Azevedo para o gabinete do presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Dias Toffoli, como um aceno às Forças Armadas ou amparo a eventual decisão polêmica. Toffoli sabe onde pisa. Literalmente – e um caso recente justifica o emprego do militar. O ministro teme grampos, escutas e arapongas disfarçados de visitantes na Corte. Até hoje a Secretaria de Segurança do STF e a Polícia Federal não descobriram quem instalou uma escuta ambiental na caixa de cabos de energia, debaixo da mesa do gabinete do ministro Luís Barroso, descoberta já inativa, como revelou a Coluna há dois anos.

Alvo potencial
Há forte suspeita de que o alvo foi o ministro recém-aposentado Joaquim Barbosa, relator do Mensalão do PT, e ocupante antecessor do gabinete de Barroso.

Sem pressa
Não foi por acaso que Dias Toffoli cantou Legião Urbana com ênfase ao trecho “temos nosso próprio tempo” na festa de sua posse.

Eleição na OAB

O lançamento do Movimento Advocacia na Ordem, na última quarta-feira, referendou a candidatura do atual Secretário-Geral da OAB/DF, Jacques Veloso de Melo, na presença de 2 mil advogados. As eleições para as seccionais em todo o País serão no fim de novembro.

UTI reforçada
Jair Bolsonaro (PSL) conta com quatro seguranças 24 horas. Dois na entrada da ala onde está internado, e dois na porta do apartamento no Hospital Albert Eisten.

Da maca
O núcleo (familiar e político) próximo de Bolsonaro decidiu que ele não vai participar do debate da TV Globo às vésperas da eleição, embora tenha previsão de alta. É uma estratégia de preservá-lo de ataques – e até de sua própria ira. Assim, esperam, com um candidato acamado e já em casa, os adversários devem preservá-lo. A conferir.

Eminência parda
É o advogado Levy Fidelix, fundador do PRTB, quem está parindo a ideia de levar o vice de Bolsonaro, General Mourão, para os debates na TV. O militar se esquiva.

Apoio surpresa
Candidato ao Governo do Rio, Eduardo Paes (DEM) ganhou o apoio de 50 militantes da Rede Sustentabilidade, que se desligaram do partido por discordarem da coligação com Romário (Podemos), seu rival – ambos podem ir ao segundo turno. O encontro foi coordenado por Carlos Osório, ex-secretário de Transportes, e por Fernando Carvalho.

Manuela & LGBT
O PT aposta no discurso da vice de Haddad, Manuela D’Ávila (PCdoB), de apoio a LGBTs, público potencial que nenhum outro candidato tem defendido abertamente. Já circula nas redes sociais um vídeo de Manuela com o recado de apoio às demandas do grupo.

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