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Esplanada
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Fim do sigilo & mistério

Arquivo Geral

16/02/2017 12h00

Atualizada 15/02/2017 22h32

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, vai pedir ao Supremo Tribunal Federal nos próximos dias a quebra do sigilo do conteúdo de parte das delações da Odebrecht. O clima em Brasília começou a turvar ontem, com a confirmação dada por fontes aos parlamentares, pois trechos do depoimento do ex-presidente da empreiteira Marcelo Odebrecht virão à luz. O mistério está no fato de ser revelado apenas parte, e não o todo.

Durão

Os agentes carcerários estão surpresos com a frieza de José Dirceu na cela no Paraná. Concentrado, pouquíssimas palavras e, ao contrário dos colegas, nenhum abatimento.

Precedente

Quando preso pela Lava Jato, no período em que ficou em Brasília, Dirceu – que se recusava a tomar remédios controlados em casa – o fez em respeito aos agentes.

Pais 2.0

Dois filhos maiores de Sérgio Cabral foram à Escola Britânica na reunião de pais dos alunos, na sexta e ontem, para dar respaldo moral aos irmãos menores, filhos de Adriana Anselmo, também presa em Bangu. A solidariedade dos pais presentes, dizem, foi intensa.

O papel…

O Tribunal de Contas da União deve realizar uma ‘auditoria operacional’ no Sistema de Veículos Aéreos da Polícia Federal (Sisvant). Um novo calhamaço com informações sigilosas baixou na mesa do presidente do tribunal, ministro Raimundo Carrero. O TCU já havia realizado uma auditoria no sistema, mas apenas documental.

…e a realidade

O Sisvant conta hoje com apenas duas aeronaves na base de Foz de Iguaçu (PR). Uma na caixa, outra no chão. Os Vants foram comprados de Israel, e profissionais da PF treinados no país do Oriente Médio. O projeto prometia patrulhamento das fronteiras secas do País 24h por dia com 14 aviões não tripulados, quatro bases e 45 pilotos. E hoje.. nada.

No ‘ar’

Segundo a assessoria, a “PF optou por ampliar o escopo original”. Constituiu “comissão cujo escopo é o de propor melhorias relativas à modernização da utilização das aeronaves”. O que obrigou a aquisição de “outras ferramentas de tecnologia”.

Trio dureza

A estratégia para antecipar a sabatina de Alexandre de Moraes foi traçada minutos antes da sessão da CCJ na qual o senador Eduardo Braga (PMDB-AM) recomendou a aprovação do ex-tucano para o STF. Braga, Romero Jucá e Aécio Neves articularam.

Davi x Golias

Atento à movimentação dos governistas, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) interrompeu a conclusão da leitura de Braga, levantou a polêmica e conseguiu derrubar a estratégia do trio citado na Lava Jato.

Na linha

Alexandre de Moraes recusou convites para almoços com senadores. Visitou o Congresso nos últimos dias mais para se explicar do que falar do currículo. Pegou mal a sabatina informal na chalana de luxo do senador Wilder Morais (PP-GO).

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