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Estratégia de mídia

Arquivo Geral

17/08/2018 12h30

Atualizada 16/08/2018 23h04

A escolha da senadora Ana Amélia (PP-RS, na foto) como sua vice deixou o presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB) numa situação menos incômoda que tirava o sono de muita gente nas duas maiores emissoras do País, a Globo e a Record. Todos os partidos do ‘Centrão’ que apoiam Alckmin indicaram vices. Se ele escolhesse um nome do PRB – ligado à Igreja Universal e à Record – compraria uma briga gigante com a emissora concorrente. Foi estratégico. O tucano emitiu sinais de que não quer briga. Não deixará de acolher, obviamente, as demandas da Record se vencer a eleição.

De casa
Ana Amélia de certa forma é egressa da Globo. Ela foi conhecida apresentadora da afiliada no Rio Grande do Sul até se eleger senadora.

Sem escolta
Nem todos os 13 candidatos a presidente terão escolta de agentes da Polícia Federal na campanha. A PF informou que não pode se pronunciar sobre contingente.

Na pista
Com tantos apps diferentes, para não perder votos, o cidadão decidiu generalizar o nome para deputado distrital: Registrou ‘Bismark Uber, Cabify e 99’ (Avante-DF).

Festival de bizarrices
Segue o festival de nomes estranhos que disputam para deputados estaduais: Magayver (PNM-AL), Mamulengo (PRTB-AL), Carcará do Sertão (MDB-BA), Edmar O Crente (PRB-BA), Emerson O Bolsomaritano (PSL-BA), Loira Cobradora (Patriota-BA), Ninguém (PTC-BA). Tem o Teno Metralhando a Corrupção (DC-BA). E se alguém se ferir, tem o Pato Roco da Ambulância (SD-BA), segundo levantamento da Coluna.

Trocando de casa
O senador Hélio José (PROS-DF), que assumiu como suplente de Rollemberg no Senado, quer trocar de Casa. Lança amanhã na Facit em Taguatinga sua campanha para deputado federal. “Defender a família, a vida, os servidores públicos e os trabalhadores. Contra a ameaça do retorno da Reforma da Previdência e do desemprego”, garante.

Fator Jair
De um experiente observador, que circula por Brasília desde que JK traçava rua: Jair Bolsonaro (PSL) tem chance de vencer no primeiro turno para presidente. Se a abstenção/nulos forem altos; e Alckmin, Ciro e Marina pulverizarem os votos.

No que deu…
Não é brincadeira e o assunto é discutido entre gabinetes de grandes comerciários do País. Se Ciro Gomes (PDT) vencer a eleição, há temor de alta de consumo de bens nas lojas, em novembro e dezembro, da turma caloteira que divide no carnê e no boleto. É que Ciro promete tirar o nome do Serviço de Proteção ao Crédito.

Monitoramento
A solução é prévia: restringir ao máximo o crédito. Os bancos também estão de olho nos pedidos de empréstimos vindouros.

‘Empobreceu’
O curioso caso de Eunício Oliveira (foto), presidente do Congresso Nacional. Declarou R$ 36,7 milhões em bens na campanha de 2010 para o Senado; saltou para R$ 99 milhões no informado em 2014 quando disputou o Governo. Agora, registrou R$ 89,2 milhões.

Não deu
O deputado federal Vicente Arruda (PR-CE) avisou a próximos que não tem dinheiro para campanha de reeleição. Nem adianta aliado pedir ajuda. E cita o drama pessoal: a desembargadora Rosilene Facundo, do TJ do Ceará, negou novamente pedido dele para liberar R$ 13 milhões em juízo, pagos pelo Governo em desapropriação de um terreno do parlamentar. É que tem muito credor do deputado na praça.

A vocês
Segurem a carteira, cidadãos. Mães protejam suas crianças de promessas de doces fáceis. O bando já está na rua.

Correção
O leitor Paulo Roland Teixeira lembrou ao editor, com razão, que o embaixador Sérgio Vieira de Mello morreu em atentado com caminhão-bomba que invadiu a sede da ONU no Iraque. E não vítima de terremoto, como noticiamos.

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