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Esplanada
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Arquivo Geral

05/10/2018 12h30

Atualizada 04/10/2018 20h13

A dois meses do fim do Governo “tampão”, o presidente Michel Temer (foto) não irá cumprir a promessa feita quando tomou posse em 2016, após o impeachment da ex-presidente Dilma (PT). Ele prometera concluir mais de 7 mil obras paralisadas no País. Criou o programa Avançar baseado no modelo do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), dos Governos Lula e Dilma. O último balanço do Avançar, elaborado pelo Ministério do Planejamento, mostra que apenas 30,5% do total de projetos previstos foram concluídos até agora e “98,5% estão em andamento”.

Avatar
Nos bastidores de Brasília, e do próprio Governo, o Avançar, o PAC do Temer, é apelidado de ‘Avatar’. Ficou na ficção.

Antecipados
Ciro, Alckmin e Marina já se telefonam desde a segunda-feira, para conversas sobre rumos do eventual 2º turno. Foi ideia de Ciro após o debate no SBT. Haverá reuniões.

Patronais x trabalhadores
Panorama da polarização eleitoral: a classe patronal está com Bolsonaro, que promete manter a reforma trabalhista; os sindicatos de trabalhadores com Haddad, contra.

‘Centrão’ de Bolsonaro
O anúncio do apoio da Frente Parlamentar Agropecuária à campanha de Jair Bolsonaro (PSL) escancara o abandono dos partidos do chamado Centrão à candidatura de Geraldo Alckmin (PSDB). Com atuação na Câmara e no Senado, a Frente é formada por 260 parlamentares. A grande maioria pertence a legendas do PSDB, PP, DEM, PTB e PSD.

Frentão
Alguns destes vêm da frente suprapartidária de apoio a Bolsonaro, lançada por ele há dois meses, na Câmara Federal. Muitos são de partidos que têm candidatos ao Planalto.

Capitão da ‘porteira’
A via Bolsonaro foi pavimentada pela presidente da Frente, deputada Tereza Cristina (DEM-MS), que chegou a ser cotada para vice de Alckmin. Durante almoço com parlamentares da Frente, há um ano, Bolsonaro disse que, caso seja eleito, entregará o Ministério da Agricultura de “porteira fechada” para o setor indicar técnicos. E vai fundir a pasta com Meio Ambiente, vista como entrave em muitos projetos.

Resistência
Roberto Freire (foto), presidente do PPS, disse a amigos que será difícil seu partido apoiar Bolsonaro. “Sempre lutei contra o fascismo”, disse Freire, numa clara alusão ao candidato do PSL. Ele elogiou a manifestação Mulheres contra Bolsonaro .

Polícia x fakes
A Polícia Federal vai montar um QG com delegados especializados em Brasília contra fake news no período de 1º a 8 de outubro, e de 22 a 29 – este em eventual 2º turno. A guerra virtual está feia. Estima-se um festival de inquéritos a partir de segunda-feira.

Homem de palavra
Oscar Maroni, o dono do prostíbulo de luxo mais famoso do Brasil, o Bahamas, em SP, promete noitada grátis de muito prazer com suas colaboradoras se Bolsonaro ganhar em 1º turno. Folder circula no whatsapp. Não conseguimos contato com o empresário, nem no site. Ele prometeu – e cumpriu – cerveja gratuita no dia da prisão de Lula da Silva.

A Menezes…
Os advogados Marcus Faver e Rafael Costa pediram ao Juiz João Fantinato, da 34ª Vara Cível do Rio, que anule as doações que o vereador Cesar Maia fez de bens que possuía e estão em sua ultima declaração ao TRE. Cesar Maia foi condenado a pagar pelos serviços que contratou da produtora Full Time, do jornalista Mauricio Menezes.

… o que é de Cesar
A dívida é de 1998 e Cesar Maia foi condenado em todas as instâncias, mas não paga, segundo os advogados. E para evitar ter algum bem confiscado, ele ‘doou’ para conhecidos, inclusive apartamentos no Leblon e em São Conrado. Cesar Maia (DEM), pai do presidente da Câmara Federal, lidera a corrida para o Senado. Em resposta à Coluna, por e-mail, Cesar Maia foi lacônico: “Estranho. Vou me inteirar.”

Bem lembrado
Quem lembra é Henrique Oliveira (PROS), que disputa novo mandato para a Câmara Federal: o povo (e os institutos também) estão priorizando nos debates, no boca a boca e até nos grupos de zap o candidato a presidente, mas tão importante quanto é escolher o Parlamento. “Esquecem que, se não tiver um Congresso decente, não adianta presidente”, pregando o voto útil para a Câmara.

MERCADO
Bicho de 77
Quem lembra é o professor Magnho José, presidente do Instituto Jogo Legal, e dos maiores especialistas em jogos do País. O Jogo do Bicho, criminalizado – e até hostilizado, embora gere renda e emprego – completou na quarta 77 anos de ilegalidade. Foi um decreto-lei do então presidente Getúlio Vargas que proibiu.

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