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Chamamento internacional

Arquivo Geral

13/11/2018 12h30

Atualizada 12/11/2018 22h22

Os ambientalistas e a comunidade internacional devem se unir para uma contra-ofensiva pelo que se espera do perfil de agronegócio do Governo de Jair Bolsonaro no Ministério do Meio Ambiente. “O mundo está assustado”, garante à Coluna um dos ganhadores do Prêmio Nobel da Paz em 2007, o biólogo americano Philip Fearnside (foto). Ele aposta que a contra-ofensiva ambientalista se dará com diálogo em três frentes: “Ouvir militares, apoiadores religiosos (a bancada evangélica)”; e a entrada forte de “grupos climáticos internacionais”. Para Fearnside, o apoio da bancada evangélica e dos militares é importante porque há ambientalistas conceituados em seus quadros, e preocupados com o futuro do ecossistema. Fearnside é especialista no tema e ganhou o Nobel como membro do Intergovernamental Panel on Climate (IPCC).

Batalha
Para o cientista, o embate com o presidente Jair Bolsonaro (PSL) será duro: “O mundo está assustado porque não prevê sentar à mesa e mudar sua (a do presidente) opinião”.

Risco duplo
“Também preocupa o desmatamento para grandes obras”, diz Fearnside, ao citar as obras de hidrelétricas na região amazônica. “Em termos científicos temos também o problema de financiamento de pesquisas”.

Mundo atento
O Nobel da Paz palestrou para jornalistas do Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e México, no 2º E-Latino (Encuentro de Periódicos de Latinoamérica), realizado na vila de Tumbira, à beira do Rio Negro, no sábado.

Maitê

Sondada para chefiar o Ministério do Meio Ambiente e sem nenhuma experiência na área, a atriz Maitê Proença (foto) é ex-mulher e tem um filho com o empresário Paulo Marinho, um dos principais nomes
na órbita do
presidente eleito
Jair Bolsonaro
(PSL).

BNDES

Confirmado como futuro presidente do BNDES, Joaquim Levy cessou o modelo de estímulo ao investimento baseado em crédito barato logo que assumiu o Ministério da Fazenda do governo de Dilma Rousseff, em 2015.

BNDES 2

Levy impôs regras que restringiram empréstimos para empresas com taxas de juros subsidiadas pelo Governo em bancos públicos, como BNDES. Crítico do modelo econômico dos governos do PT, o então chefe da Fazenda mudou as regras após o banco registrar, entre 2008 a 2014, volume de empréstimos de R$ 190 bilhões.

Vaquinha

O PT ainda não conseguiu arrecadar nem metade dos R$ 4,3 milhões que pediu à militância em doações pela vaquinha virtual para tentar quitar os gastos da campanha do candidato derrotado à Presidência, Fernando Haddad.

Diferença

Bancada pelos fundos Partidário e de Financiamento Eleitoral, a campanha de Haddad custou mais de R$ 37 milhões. Os R$ 4,3 milhões que o partido tenta levantar via vaquinha são para pagar a diferença entre os gastos e a arrecadação declarados ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Cid Gomes

O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, lança amanhã a candidatura de Cid Gomes à presidência do Senado. Eleito pelo Ceará, o irmão de Ciro Gomes espera ter o apoio do PSD, Partido Verde e da Rede.

Vigilância
Em encontro com representantes da sociedade civil, no Clube de Engenharia, Rio de Janeiro, o embaixador Celso Amorim e o ex-senador e presidente do Centro Celso Furtado, Saturnino Braga, decidiram criar a Frente Ampla de Vigilância ao governo Bolsonaro.

Ministério do Trabalho
A notícia de que o Ministério do Trabalho será extinto demonstra que “o novo governo será entreguista, pois pretende acabar com os direitos dos trabalhadores, além de elitista e antidemocrático, pois quer governar sem partidos”, afirmou Saturnino.

Moro & PF
O primeiro encontro público do futuro ministro da Justiça, juiz Sérgio Moro, com os policiais federais já tem data para ocorrer. Será no dia 28 de novembro, em Curitiba (PR), durante o Congresso Nacional dos Policiais Federais (Conapef). O jurista já confirmou presença no evento e fará a palestra de abertura.

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