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Esplanada
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Asas podadas

Arquivo Geral

20/09/2018 12h30

Atualizada 19/09/2018 21h41

Assim como nas pesquisas oficiais, registradas no Tribunal Superior Eleitoral, ocandidato tucano à Presidência, Geraldo Alckmin, está com as asas podadas também em sondagens realizadas diariamente pelo PSDB, os chamados tracking. O partido tem realizado, em média, 2 mil entrevistas por dia. Recente tracking – à qual Coluna teve acesso – mostra Jair Bolsonaro (PSL) com 30% das intenções de voto, seguido por Fernando Haddad (PT), 17%; Ciro Gomes (PDT), 13%; Alckmin, 10%; e Marina Silva (Rede), com 6%.

Revoada
Grão-tucanos atribuem o revés de Alckmin (foto, que fez ontem campanha em São Paulo) à falta de empenho de líderes das legendas do Centrão que, como citamos, já esboçam apoio a Bolsonaro ou Haddad.

Voltando
Jair Bolsonaro avisou à família que vai a todos os debates de TV de um eventual segundo turno. Pretende aparecer bem disposto na TV e nas ruas, para mostrar saúde perfeita.

Não quero!
Preso numa salinha da Sede da Polícia Federal em Curitiba, o ex-presidente Lula diz aos visitantes que “rechaça” a possibilidade de indulto presidencial, caso Haddad, seu pupilo, seja eleito. Ele quer ser absolvido pela Justiça na última instância, e tem esperança disso. Será? Há outros dois processos na fila na primeira instância.

Torcida da cela
Segundo petistas que o visitaram, Lula está confiante na vitória de Haddad. “Quem sabe até no primeiro turno”, afirma o deputado Wadih Damous (PT-RJ). Para o também advogado Damous, Lula vê a concessão de um possível perdão como uma falsa confirmação de sua culpa e “lutará para que a verdade venha à tona”.

Derreteu
Mendonça Filho (DEM), ex-ministro da Educação do Governo de Michel Temer e candidato ao Senado, caiu em desgraça nas ruas depois que os adversários colaram sua imagem à do presidente, muito mal avaliado em Pernambuco. Existe áudio em que Temer o considera o melhor ministro da Educação – o candidato omite, para não piorar sua avaliação. Aliás, o detento Lula fala o mesmo de Haddad, ex-ministro da pasta.

Lembrete
A então presidente Dilma Rousseff, que lidera a corrida para o Senado em Minas, perdoou R$ 1,9 bilhão em dívidas de países da África com o governo brasileiro: Congo-Brazzaville, Sudão, Gabão e Guiné Equatorial – vem deste o playboy mini-ditador que agora exige a devolução de seu dinheiro e jóias apreendidos em Viracopos.

$om do…
Avaliada em cerca de R$ 3 milhões, a reforma e “modernização” dos serviços de som do plenário do Senado deverá ser concluída no dia da eleição, 7 de outubro, conforme previsão do Serviço de Manutenção de Audiovisual de Plenários.

…nosso bolso
A justificativa do Senado para a reforma foi a de que o sistema atual tem 20 anos de uso, “estando há muito tempo fora de garantia, e utilizando tecnologias completamente ultrapassadas”. Mesmo com microfone high-tech, os parlamentares adoram gritar.

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