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Do Alto da Torre
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Arquivo Geral

18/07/2018 7h00

Atualizada 17/07/2018 23h46

A Rede Sustentabilidade oficializou apoio ao PSB de Rodrigo Rollemberg e pode facilitar a adesão de outras três siglas para a coligação em prol da reeleição do governador. São elas PDT, PPL e PCdoB. “Nossa tarefa é essa. Unir as pessoas. Minha chegada facilita as coisas. Eu desejo e suponho que facilite”, disse o deputado distrital Chico Leite (foto), que será postulante ao Senado em 2018. O grupo conta com PSB, PV e agora Rede.

Trânsito limpo
Chico Leite já nutre um bom relacionamento com os três partidos supracitados. Representantes das quatro siglas formaram, inclusive, o Bloco Sustentabilidade e Trabalho na Câmara Legislativa, em 2017, e tinham sonhos de se unir para apoiar a candidatura de Joe Valle (PDT) ao Governo de Brasília. Só não aconteceu porque o atual presidente da Casa seguiu por outro caminho e hoje é pré-candidato a senador na chapa própria de seu partido.

Os movimentos
Tudo agora depende da oficialização do apoio nacional do PSB na corrida presidencial de Ciro Gomes (PDT), o que deve acontecer até sexta-feira. Concretizada a aliança, o próximo movimento deve ser a ida dos pedetistas para a chapa de Rollemberg, por imposição da Executiva Nacional.

Vada a bordo, cazzo!
A reação dos aliados após Frejat ter comunicado a desistência da briga pelo cargo de governador do DF foi variada. O distrital Wellington Luiz (MDB), secretário-geral do partido no DF, foi um dos mais ácidos ao comentar a atitude. Ele alegou ter sido um movimento unilateral, irresponsável, inconsequente, e comparou Jofran a Francesco Schettino, capitão de um cruzeiro naufragado na costa italiana em 2012 que abandonou o navio antes de prestar socorro aos passageiros.

Quase um afago
Em comparação com o parlamentar, o chefão do MDB do DF, Tadeu Filippelli, foi bem ameno. Soltou uma nota dizendo que a decisão “traz um grande prejuízo ao processo eleitoral.”

Meus bons amigos
Frejat tem sido visitado com frequência nos últimos dias. De sexta a segunda, recebeu correligionários e até concorrentes que queriam entender se ele seguiria ou não na disputa. Ontem, falou apenas com Valdemar Costa Neto, cacique de seu partido, o PR. Hoje, um grupo de apoiadores vai novamente bater à porta do ex-pré-candidato ao Buriti, mas para demonstrar apoio e tentar demovê-lo da ideia de deixar a disputa. O evento foi compartilhado em redes sociais e está marcado para 18h. “Não queremos a interferência de partidos e de aproveitadores!”, diz o texto do convite.

Explicando as regras
Apesar do rebuliço político iniciado pelo movimento de Frejat, os presidentes regionais dos partidos do DF tiveram de dedicar parte da tarde para ir ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-DF). A Corte convocou os políticos para tratar do registro das candidaturas e da propaganda partidária para as Eleições de 2018. Os encontros acontecem até amanhã.

Andando e votando
Começou ontem também o prazo para eleitores solicitarem junto ao Tribunal o voto em trânsito. O pedido serve para aqueles que não estarão em suas cidades de origem durante as eleições em primeiro e segundo turno. Quem estiver fora de seu estado, só terá direito a votar para a Presidência da República. Aqueles que estiverem apenas em outra localidade da mesma unidade federativa poderão ir às urnas para todos os cargos.

O candidato Pepsi
Em conversas reservadas entre dirigentes partidários cresce o conto do candidato Pepsi. A anedota corre inclusive nos corredores do Palácio do Buriti. “O Rodrigo Rollemberg (PSB) é o candidato Pepsi. Se não tem Coca-Cola, vão com ele mesmo”, brinca um personagem com o comando de uma sigla cujo destino ainda está indefinido. Agora com a desistência de Frejat, essa brincadeira ganha corpo de estratégia. Afinal de contas, não existe vácuo na política.

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