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Do Alto da Torre
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Vale quanto?

Arquivo Geral

09/10/2018 7h00

Atualizada 08/10/2018 22h28

Os oito candidatos que não chegaram ao segundo turno no DF declararam ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) suas despesas contratadas durante o período de campanha. As cifras variaram de zero a até R$ 2,3 milhões, valor contratado por Alberto Fraga (DEM), o maior gastador. Com base nesses números e na quantidade de vezes que o número de cada postulante foi inserido nas urnas, a coluna calculou o Custo Por Voto (CPV) de cada um, à exceção de Renan Rosa (PCO), que teve o registro indeferido.

Bom saber

Os valores trabalhados foram os declarados no campo “Total de Despesas Contratadas” por cada candidato ao TSE até ontem. Tanto o general Paulo Chagas (PRP) quanto Guillen (PSTU) não declararam qualquer gasto.
Rufem os tambores…

Na noite de domingo (7), dia das eleições, o PT-DF gerou um pequeno suspense ao prometer algum tipo de pronunciamento sobre “o resultado das eleições” para a tarde de ontem. Segundo a assessoria do partido, tanto o resultado do candidato ao Buriti, Júlio Miragaya, o pior do PT-DF em cargos majoritários desde 1990, quanto as eleições nacionais seriam discutidos.

…para nada

Sem abertura para que a imprensa acompanhasse, prometeu-se um comunicado a ser enviado aos jornalistas, no final de uma reunião, no fim da tarde. Pela demora, algum incauto poderia pensar que o partido havia reinventado a roda, descoberto alguma coisa ou surgido com algum plano brilhante, mas trata-se do desorganizado PT-DF. Pouco antes das 19h, a assessoria informou que não haveria pronunciamento algum. Vá entender.

Não é fraude, é suspeita

Depois da apuração dos votos distritais, na noite de domingo, uma centena de manifestantes pró-Bolsonaro foi à sede do TSE para protestar contra uma suposta fraude no processo eleitoral. Bia Kicis (PRP), deputada federal eleita por Brasília, compareceu ao Tribunal, também compareceu ao local, mas segundo ela, para cobrar esclarecimentos, apenas. “Temos o direito de desconfiar. Não estamos dizendo que houve fraude, queremos apuração”, disse.

Nunca tá bom

Mesmo que Bolsonaro tenha tido uma das votações mais expressivas, em primeiro turno, dos últimos pleitos, seus eleitores alegaram que houve “diversas fraudes” pelo Brasil e que, na verdade, ele deveria ter sido eleito em primeiro turno. Eleita pelo mesmo sistema que os apoiadores do presidenciável do PSL criticam, Bia Kicis foi cautelosa ao comentar. “Não sou perita, não posso afirmar. Tive notícia de duas pessoas dizendo que tentaram votar em mim e não conseguiram, não acho que fraudaram, até porque fui eleita, mas o equipamento é passível de erro”, amenizou.

Tranquilizante

Uma missão de observadores da Organização dos Estados Americanos (OEA) baixou no TSE durante o pleito para verificar se as tais fraudes aconteceram, mas nada constataram. Mesmo assim, a recém-eleita Kicis pede pela adoção do voto impresso e critica a postura passiva da maioria dos partidos durante as audiências públicas para checar a segurança das urnas. “Falta aos partidos engajamento. Eu saí dizendo que estava disposta a entrar com ação (para investigar as urnas), e os partidos não fizeram isso. No final, lutei com o meu instituto, mas os outros partidos se mantiveram alheios”, esbravejou.

O Rorizado

Pela primeira vez desde 1994, a família Roriz não elegeu nenhum representante no DF. Pensava-se que a morte do ex-governador Joaquim Roriz fosse impulsionar, ao menos, a candidatura de Roriz Neto (Pros) para deputado federal, mas ele teve votação pior do que em 2014. Novos tempos.

Vale quanto?
Os oito candidatos que não chegaram ao segundo turno no DF declararam ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) suas despesas contratadas durante o período de campanha. As cifras variaram de zero a até R$ 2,3 milhões, valor contratado por Alberto Fraga (DEM), o maior gastador. Com base nesses números e na quantidade de vezes que o número de cada postulante foi inserido nas urnas, a coluna calculou o Custo Por Voto (CPV) de cada um, à exceção de Renan Rosa (PCO), que teve o registro indeferido.

Bom saber

Os valores trabalhados foram os declarados no campo “Total de Despesas Contratadas” por cada candidato ao TSE até ontem. Tanto o general Paulo Chagas (PRP) quanto Guillen (PSTU) não declararam qualquer gasto.
Rufem os tambores…

Na noite de domingo (7), dia das eleições, o PT-DF gerou um pequeno suspense ao prometer algum tipo de pronunciamento sobre “o resultado das eleições” para a tarde de ontem. Segundo a assessoria do partido, tanto o resultado do candidato ao Buriti, Júlio Miragaya, o pior do PT-DF em cargos majoritários desde 1990, quanto as eleições nacionais seriam discutidos.

…para nada

Sem abertura para que a imprensa acompanhasse, prometeu-se um comunicado a ser enviado aos jornalistas, no final de uma reunião, no fim da tarde. Pela demora, algum incauto poderia pensar que o partido havia reinventado a roda, descoberto alguma coisa ou surgido com algum plano brilhante, mas trata-se do desorganizado PT-DF. Pouco antes das 19h, a assessoria informou que não haveria pronunciamento algum. Vá entender.

Não é fraude, é suspeita

Depois da apuração dos votos distritais, na noite de domingo, uma centena de manifestantes pró-Bolsonaro foi à sede do TSE para protestar contra uma suposta fraude no processo eleitoral. Bia Kicis (PRP), deputada federal eleita por Brasília, compareceu ao Tribunal, também compareceu ao local, mas segundo ela, para cobrar esclarecimentos, apenas. “Temos o direito de desconfiar. Não estamos dizendo que houve fraude, queremos apuração”, disse.

Nunca tá bom

Mesmo que Bolsonaro tenha tido uma das votações mais expressivas, em primeiro turno, dos últimos pleitos, seus eleitores alegaram que houve “diversas fraudes” pelo Brasil e que, na verdade, ele deveria ter sido eleito em primeiro turno. Eleita pelo mesmo sistema que os apoiadores do presidenciável do PSL criticam, Bia Kicis foi cautelosa ao comentar. “Não sou perita, não posso afirmar. Tive notícia de duas pessoas dizendo que tentaram votar em mim e não conseguiram, não acho que fraudaram, até porque fui eleita, mas o equipamento é passível de erro”, amenizou.

Tranquilizante

Uma missão de observadores da Organização dos Estados Americanos (OEA) baixou no TSE durante o pleito para verificar se as tais fraudes aconteceram, mas nada constataram. Mesmo assim, a recém-eleita Kicis pede pela adoção do voto impresso e critica a postura passiva da maioria dos partidos durante as audiências públicas para checar a segurança das urnas. “Falta aos partidos engajamento. Eu saí dizendo que estava disposta a entrar com ação (para investigar as urnas), e os partidos não fizeram isso. No final, lutei com o meu instituto, mas os outros partidos se mantiveram alheios”, esbravejou.

O Rorizado

Pela primeira vez desde 1994, a família Roriz não elegeu nenhum representante no DF. Pensava-se que a morte do ex-governador Joaquim Roriz fosse impulsionar, ao menos, a candidatura de Roriz Neto (Pros) para deputado federal, mas ele teve votação pior do que em 2014. Novos tempos.

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