Menu
Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

Vai mudar

Arquivo Geral

29/11/2018 7h00

A 3ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), por maioria, manteve a anulação da licitação que, em 2011, renovou a frota de ônibus do DF. Segundo a sentença, o governo terá um ano para se adequar ao que foi determinado. A briga era antiga e aconteceu por suspeita de favorecimento às empresas que levaram o certame. Foi denunciada pela primeira vez pelo Jornal de Brasília.

Reckeado

A ação civil pública ajuizada contra GDF, à época comandado por Agnelo Queiroz (PT, foto), apontaram o “comprometimento direto entre as empresas Viação Marechal e Viação Piracicabana com o escritório de advocacia Guilherme Gonçalves & Sacha Reck, que teria atuado de forma decisiva para o resultado da licitação”. Reck, além da suposta relação com as empresas vencedoras, também foi consultor do processo licitatório junto ao Executivo.

Sopa de letrinhas

Sete siglas já compõem o governo de transição de Ibaneis Rocha (MDB). As primeiras a se encaixarem foram o próprio MDB, com Ericka Filippelli na pasta da Mulher, e o PR, com Laerte Bessa no Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Em seguida, PPS, com Adão Cândido na Cultura, PV, com Sarney Filho no Meio Ambiente, e PDT, com Léo Bijos na Juventude, também foram acomodadas.

Vai dar PT

O PRB abocanhou duas vagas, com Vitor Paulo nas Relações Institucionais e, agora, Gilvan Máximo na Ciência e Tecnologia. O PPL também conseguiu seu espaço, já que João Pedro Ferraz será o titular do Trabalho. Até o PT tem representantes no novo governo. O futuro presidente da Codeplan, Jean Lima, é filiado ao partido, apesar de dizer que sua aproximação com Ibaneis é puramente técnica, sem viés político.

E os demais?

Ibaneis se elegeu governador do DF como cabeça da chapa Pra Fazer a Diferença, composta por MDB, PP, Avante, PSL e PPL. O vice-governador, Paco Britto, é do Avante, portanto das legendas que ajudaram a alçar o novo chefe do Executivo ao posto, PP e PSL ainda não ganharam espaço na composição do secretariado, ao menos não diretamente.

Salão vazio
Por volta das 16h, o presidente da Câmara Legislativa, Joe
Valle (PDT, foto), Rafael Prudente (MDB) e Chico Vigilante (PT) estavam sentados na mesa principal do plenário da Câmara Legislativa do DF (CLDF), conversando descontraidamente. Minutos depois, surgiu Liliane Roriz (Pros), que até brincou
ao perguntar se havia alguém
no local.

Vamos ao trabalho

Ela assinou a lista de presença e se juntou aos colegas, mas conversou pouco. Isso porque Valle reconheceu que não havia quórum para nada e deu a sessão por encerrada. Apenas mais um dia de “trabalho” na Casa. Imagine você chegar ao seu emprego e o chefe anunciar que pode chegar mais cedo em casa porque infelizmente ninguém mais veio. É o Legislativo vivendo o sonho do proletariado.

Hoje tem

Segundo o presidente da CLDF, porém, hoje a coisa vai ser diferente. Conforme Joe Valle, a sessão vai ser transformada em comissão geral, a pedido de Chico Vigilante, e o tema discutido será a possível extinção do Ministério do Trabalho. Ironia pouca é bobagem.

Medalhas

A pouco mais de um mês de não ser mais o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg tem se dedicado a poucas atividades públicas, mas tem tomado cuidado para que cada uma tenha um peso simbólico. Ontem, entregou medalhas do Mérito Alvorada a 268 pessoas.

MPDFT homenageado

Dentre os condecorados estavam os promotores de Justiça Nísio Tostes, Paulo Gomes e Flávio Milhomem, titulares das Promotorias de Justiça Militar.

Quase cinquentinha

Segundo a Agência Brasília, a condecoração foi instituída em 1970, período de regime militar, pelo então governador Hélio Prates. A intenção seria “agraciar contribuições à cidade por meio das artes, ciência, comércio, cultura, esportes, indústria, administração pública, educação, saúde e segurança.”

Pandora revisitada

O Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) lançou um balanço de nove anos da deflagração da operação Caixa de Pandora que, dentre outras coisas, foi responsável pela prisão e afastamento de José Roberto Arruda do Executivo local. Segundo a publicação do órgão, desde então, 11 réus foram condenados em segunda instância por 19 ações de improbidade administrativa e outros sete réus na esfera criminal por crimes como corrupção passiva e compra de testemunhas.

Recordar é viver

Segundo o MPDFT, o ex-governador comandava uma operação para conseguir vantagens indevidas, visando ao custeamento da campanha eleitoral de 2006, ao mesmo tempo que teria comprado, na acepção da palavra, apoio político na CLDF. Os ex-distritais condenados por improbidade foram Eurides Brito, Rogério Ulysses, Rôney Nemer, Aylton Gomes, Brunelli Jr., Benedito Domingos, Jaqueline Roriz e Leonardo Prudente.

Din din din

Há uma semana, a coluna anunciou que o Tribunal de Justiça do DF e Territórios (TJDFT) preparava leilões para venda carros, móveis e utensílios domésticos. Pois bem, o evento aconteceu na última terça e, segundo o órgão, arrecadou R$ 700 mil, principalmente por conta da venda dos veículos, que renderam mais de R$ 520 mil.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado