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Do Alto da Torre
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Uma a menos

Arquivo Geral

15/08/2018 7h00

Atualizada 14/08/2018 21h55

Na coligação entre PSB, PV, REDE, PCdoB e PDT, a Rede havia ficado com a maior fatia das vagas para deputado federal, sete, enquanto PDT tinha ficado com três e os demais com duas cada. Depois do fim de semana, no entanto, os pedetistas ganharam mais uma vaga, preenchida pelo professor Gadelha, enquanto a Rede perdeu uma e ficou com seis. São eles: Pastor Arruda, Adriano Farias, Thaynara, o indígena Kamu Wapichana, Maurílio e Tonga.

Já estava escrito
A articulação da Rede afirma que foi cedendo, cedendo até terminar com a quantidade atual de candidatos. Na prática, o PDT, que já não conseguiu praticamente nada do que almejou para o período eleitoral, cavou a vaguinha para minimizar os danos da sua união à coligação que busca a reeleição de Rodrigo Rollemberg.

Nas urnas
Hoje é o último dia para os candidatos registrarem suas inscrições junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Até a última atualização do site da Corte, na noite de ontem, 326 políticos, entre postulantes à Câmara Legislativa, Câmara dos Deputados, Senado e Governo de Brasília, além de primeiros e segundos suplentes para senador, já haviam garantido seus nomes nas urnas para as eleições de 2018. Como de costume, os títulos inusitados já surgiram, com candidatos como Gordinho da Farmácia e o Bismarck Uber, Cabify e 99 (tudo junto), ambos do Avante.

Bom negócio
Na Câmara Legislativa, apenas quatro dos mais de 20 parlamentares que concorrerão novamente nestas eleições já haviam feito seu registro. Todos eles declararam possuir mais bens em relação a pleitos anteriores. Cláudio Abrantes (PDT), afirmou possuir bens no valor somado de R$ 195 mil, R$ 10 mil a mais em relação a 2014 e um ganho considerável em relação a 2010, quando nada declarou. Em 2006, sua primeira tentativa, declarou ser possuidor de um Golf no valor de R$ 29 mil e só. Lira (PHS), alegou não ter nada a divulgar nas últimas três eleições, mas este ano anotou ser dono de R$ 157 mil em bens. O Professor Reginaldo Veras (PDT) partiu de posses no valor de R$ 568 mil em 2014 para ser dono de patrimônio equivalente a R$ 713 mil. Por fim, Telma Rufino (Pros) pulou de R$ 759 mil em 2010 para R$ 980 mil em 2014 e, agora, R$ 1,2 milhão. Hoje devemos saber se os demais também aproveitaram as legislaturas para administrar melhor seus patrimônios.

Amigas amigas, coligações à parte
Sem a obrigatoriedade de entrarem nos chamados “chapões” de suas coligações, os candidatos a cargos proporcionais por vezes fazem caminhos próprios na tentativa de se eleger. A postulante à Câmara dos Deputados Paula Belmonte (PPS), por exemplo, apoia o senador de sua sigla, Cristovam Buarque, mas desde o começo de sua pré-campanha tem aparecido ao lado de Leila do Vôlei (PSB). Inicialmente, a ex-atleta sairia para deputada distrital e elas formavam uma dobradinha informal, mas agora Leila tenta o Senado também e é uma potencial concorrente do ex-governador do DF. No último domingo, as duas voltaram a aparecer juntas, desta vez no jogo da Seleção feminina de vôlei, no Nilson Nelson. Deram azar, pois os EUA venceram por 3 sets a 1, mas elas fortaleceram o que alegam ser uma antiga amizade. Belmonte também registrou, em suas redes sociais, aparições ao lado de Jaqueline Silva (PTB).

Gravador gravou mesmo
A defesa do ex-governador José Roberto Arruda (PR) havia pedido análise dos gravadores usados pelo delator Durval Barbosa para incriminar Arruda no esquema conhecido como “Mensalão do DEM”. Os advogados também alegavam que o áudio captado fora editado. Nesta segunda, o Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal atestou que o aparelho pertencia à corporação e afirmou não haver indícios de adulteração, portanto a expectativa do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) é que os laudos sejam logo juntados aos documentos originais da Operação Caixa de Pandora para as ações penais serem julgadas. No áudio em questão, o ex-governador “trata sobre o pagamento de propina a deputados distritais em troca de apoio político durante o seu governo”, como descreve o MP.

Penas dispersas
Os tucanos não conseguiram garantir palanques competitivos para a candidatura presidencial de Geraldo Alckmin (PSDB) em cinco unidades da federação: DF, Ceará, Bahia, Pernambuco e Rio de Janeiro. Para compensar a fragilidade, o partido decidiu apostar em dobradinhas paralelas. No DF, a coordenação de campanha local buscará uma composição com o senador Cristovam Buarque (PPS) cuja coligação atualmente apoia o presidenciável Álvaro Dias (Podemos). Apesar disso, Buarque ainda nutre boas relações com o tucano e gera esperança. O PTB de Alírio Neto, vice na chapa de Eliana Pedrosa (Pros), não está junto do PSDB em Brasília, mas não também não tem atritos com Alckmin, o que propícia condições para uma articulação.

Leis inúteis
Pela primeira vez pré-candidato à Câmara Legislativa, o engenheiro civil e empresário Pedro Ivo (PPS), 26 anos, criou, com um grupo de amigos, a plataforma www.leisinuteis.com.br, que sorteia aleatoriamente as leis que considera as mais inúteis já sugeridas na Câmara Legislativa do DF. Uma lei de 2001 de César Lacerda (PSDB), por exemplo, previa a proibição de cachorros no Parque da Cidade. Outro projeto do mesmo deputado, de 1999, queria proibir bailes funk na capital. Iniciativas similares, mas em outro âmbito, já surgiram no passado, como o Ranking dos Políticos. O problema é que, no caso do ranking, um grupo de empresários-políticos se juntou para detonar a atuação parlamentar de deputados centristas e de esquerda. Não parece, nem de longe, ser o caso deste site.

Retratação
Em atenção ao disposto na sentença proferida nos autos do processo nº 0724713-22.2016.8.07.0016, a redação do Jornal de Brasília vem esclarecer que a Sra. Marlene Amaral de Sousa não foi presa no curso do Inquérito Policial nº 2015.01.1.098906-9. Houve de fato uma investigação, a qual foi posteriormente arquivada a pedido do Ministério Público.

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