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19/11/2018 7h00

Atualizada 18/11/2018 21h58

Ao fim das eleições de 2018, 14 dos 35 partidos existentes não atingiram os critérios mínimos estabelecidos pela Justiça para terem direito a tempo de TV e Fundo Partidário no próximo pleito. De olho na superação da chamada cláusula de barreira, o PRP já anunciou que será incorporado ao Patriota. PPL e PCdoB também devem se unir. O PRTB, porém, deve ir por um caminho diferente. A sigla quer seduzir deputados eleitos por legendas que também foram barradas pela cláusula.

Trunfo do vice

Se na eleição passada o PRTB elegeu dois distritais no DF, Liliane Roriz (atuamente no Pros, foto) e Juarezão (hoje no PSB), desta vez nenhum quadro do partido chegou sequer perto de abocanhar uma vaguinha. Mas isso não esmorece o candidato ao Senado e um dos coordenadores do PRTB-DF, brigadeiro Átila Maia, na ambição para Brasília. “Temos o trunfo de estarmos na vice-presidência”, relembra, em referência ao general Mourão, segundo em comando do governo Bolsonaro.

Temporada de caça

Mesmo que se valham do fato de o general Mourão colocar o PRTB em evidência, a missão de atrair quadros por aqui é complicada. Dos oito deputados federais eleitos este ano, apenas Bia Kicis (PRP) pertence a uma legenda que não superou a barreira, e ela já anunciou a intenção de se juntar ao PSL, sigla do presidente eleito Jair Bolsonaro. Começa o trabalho, portanto, de sondar os políticos de outros estados. Está aberta a caçada.

Legendas a perigo
Todos os partidos que não superaram a cláusula de barreira correm risco de sumir ou serem incorporados para as próximas eleições. No DF, os eleitos de siglas que devem repensar a existência partidária são os deputados distritais Eduardo Pedrosa (PTC), Hermeto (PHS), Daniel Donizet (PRP) e Leandro Grass (Rede). Entre os federais, Bia Kicis (PRP).

Saúde!
A secretaria de Saúde segue sem nome no horizonte para ocupá-la. A pasta, atualmente gerida por Humberto Lucena, é tida como uma bomba para qualquer um com pretensões eleitorais. Raramente um titular dela se elege para alguma coisa em seguida. Fábio Gondim (PDSB) foi o exemplo mais recente.

Case de sucesso

Apesar do histórico ruim, um dos ex-secretários de Saúde que obteve sucesso eleitoral foi Jofran Frejat (PR), tido como um dos nomes que o governador eleito Ibaneis Rocha tem mantido por perto ao tomar decisões para a área. Frejat foi deputado federal e candidato ao governo em 2014. Este ano, liderava as pesquisas de intenção de votos, mas desistiu do pleito ainda na pré-campanha.

www.ibaneis.com
O governador eleito Ibaneis Rocha (MDB) abriu um site (governodetransicaodf.com.br) para que os cidadãos enviem sugestões para sua futura gestão. Existe também uma aba com a descrição “Fórum dos Governadores”, mas que contém apenas imagens de pontos de Brasília, sem muita informação.

Corre para cá,
corre para lá

Desde o feriado de Proclamação da República, Ibaneis movimentou sua transição. Indicou Marcelo Martins, seu amigo de infância, para ser adjunto na Casa Civil do DF e confirmou mais dois nomes para o Corpo de Bombeiros do DF. O coronel Reginaldo Ferreira de Lima será o novo subcomandante geral da corporação, enquanto o coronel Marco Negrão de Brito será comandante operacional.

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