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Do Alto da Torre
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Sete forças

Arquivo Geral

07/03/2018 7h00

Atualizada 06/03/2018 23h49

Os presidentes regionais do PSD, PSDB, PRB, PSC, Patriotas, DC e PMN começam a trabalhar em uma nova aliança para as eleições de outubro. Enquanto, outras siglas da direita e da esquerda lançam pré-candidaturas para o Palácio do Buriti isoladamente, a frente focará inicialmente nas composições proporcionais para deputado federal e distrital. Sem fechar portas para outras forças no tabuleiro brasiliense e impor nomes, os sete futuramente poderão também definir qual será a trilha majoritária das legendas.

131 federais

“Estes partidos têm 131 deputados federais. É aproximadamente 25% do tempo de televisão. Não há intransigência. Muito pelo contrário. Ninguém é maior do que ninguém. Estamos juntos para somar com outros entendimentos e não para descartar. Nossa prioridade é a eleição dos deputados federais, depois dos distritais. Lá na frente, poderemos falar das majoritárias”, pondera o presidente regional do PSD, deputado federal Rogério Rosso.

Ampliação

Avaliando positivamente a primeira reunião, o presidente regional do PRB, Wanderley Tavares, julga que a nova frente poderá ser uma extensão natural a frente evangélica formada pelos republicanos, com PSC, Podemos, Pros e Patriotas. “Nosso objetivo é federal. Nenhum partido pensa em outra coisa que não seja eleger nomes para a Câmara dos Deputados”, pondera. No caso das legendas cristãs, as nominatas para distrital deverão ser independentes. “Estamos dialogando com todo mundo. Mas buscamos mesmo um jeito diferente de agir. Quando a conversa começa pelas majoritárias nunca dá certo”, completa.

Nacional

A aproximação do PSDB com o PSD é um reflexo do tabuleiro nacional. Segundo o presidente regional do PSDB, deputado federal Izalci Lucas, as legendas tendem a caminhar juntas para o Palácio do Planalto. Em São Paulo, o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, provavelmente será o candidato para vice-governador na chapa tucana. Após a definição das nominatas, Lucas julga que o grupo naturalmente terá uma posição majoritária. “É diferente de candidaturas individuais, sem consistência partidária, sem coligações. Ninguém pode ser candidato de si mesmo”, diz o tucano. Na primeira reunião, as sete forças mostraram preocupação com os seguintes temas: segurança, saúde, educação, desemprego e perda de qualidade de vida no DF.

Atestado de pré-candidatura

O conselheiro do Tribunal de Contas do DF Renato Rainha caminha para os 60 dias de atestado médico. Pelos corredores da Corte, funcionários dão conta de que o conselheiro pudesse estar diante de um quadro de depressão. Mas para os mais próximos, com o perfil aguerrido do conselheiro, o afastamento pode ser uma preparação para uma disputa eleitoral. O sonho é ser governador do DF.

Mineiramente

Sem alarde, mineiramente, a presidente regional do Podemos, Eliana Pedrosa, começou uma peregrinação pelas regiões administrativas. Proseou em Sobradinho, Itapoã e Estrutural. Três temas tiveram destaque nas conversas como lideranças comunitárias: as chagas na saúde, transporte e habitação. Nascida em Bicas (MG), Pedrosa calcula a nominata da sigla para deputados distritais e federais.

Palanque é meta

Dentro do Podemos, já está definida uma caminhada para cargo majoritário, com certeza. “Nós precisamos, em Brasília, dar palanque para nosso presidente nacional e pré-candidato à Presidência, senador Álvaro Dias”, completa Pedrosa. Nesta seara, não estão definidas quais serão candidaturas. Especialmente, pelo fato das cúpulas nacionais ainda não terem definido rumos e alianças.

PPS nega isolamento de Cristovam

“O senador Cristovam (PPS) não está isolado. Ele é uma das principais vozes dentro do partido na construção de uma ampla aliança”, crava o presidente regional do PPS, Francisco Andrade. O parlamentar nunca escondeu a preferência por uma composição com Jofran Frejat (PR) ou Joe Valle (PDT) para o GDF. Contudo, o PPS lançou outro nome.

Justificativa

Cristovam não foi ouvido pela legenda antes do pré-lançamento da pré-candidatura do ex-ministro do Tribunal de Contas da União, Valmir Campelo (PPS), para o Buriti. “Foi uma decisão de partido, no calor do momento, durante uma reunião oficial. Isso é absolutamente normal”, justifica Andrade.

Big Brother Brasília

O governo decidiu instalar novos equipamentos de videomonitoramento nos postes de iluminação pública do DF. A Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sinesp/DF) e a Secretaria de Segurança Pública e da Paz Social (SSP/DF) farão uso compartilhado dos postes para a execução do projeto.

Casa de ferreiro, espeto de pau

Na tarde de ontem, enquanto os distritais articulavam o adiamento da votação do projeto substitutivo da Lei do Silêncio, que aumenta os níveis de decibéis permitidos atualmente, o próprio som do Plenário, apenas de conversas, infringiu a lei. A medição feita pela coluna mostrou uma média de 70 decibéis, quando a lei permite de 55 a 65 decibéis. Até a harpa que tocava do lado de fora, no hall do Plenário, deveria ser multada: alcançou os 65 decibéis.

De saída

Na dança das cadeiras pré-período eleitoral, o deputado distrital Rodrigo Delmasso (Podemos) não sabe ainda para onde vai, mas já bateu o martelo sobre a saída do Podemos. A decisão foi tomada, mas o parlamentar aguardará a “hora certa”. Enquanto isso, tem analisado com calma convites de aliança ao PSDB, MDB e Pros.

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